“De rigor salientar que não há qualquer restrição no sentido de que o requerido faça publicação a respeito do apoio que recebe de seus eleitores”, afirma a juíza Claudia Barrichello na decisão.
“Entretanto, ao fazer a afirmação no sentido de que se o candidato requerido não ganhar as eleições é porque ‘tem rolo’, é certo que o requerido faz afirmação sabidamente inverídica, colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral brasileiro, e que não pode ser tolerado pela Justiça Eleitoral”, diz a magistrada.
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
A campanha de Guilherme Boulos informou que, até o momento em que a petição foi apresentada, o vídeo contava com 721 mil visualizações.
“A gravidade e a irregularidade do conteúdo destinado a atacar a integridade do processo eleitoral brasileiro, desta justiça especializada e do próprio estado democrático de direito são inquestionáveis e ultrapassam todos os limites do direito à liberdade de expressão e manifestação do pensamento”, disse.
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
De acordo com representantes de Boulos, Pablo Marçal tem “reiteradamente descumprido as regras eleitorais e desafiado decisões desta justiça especializada”.
“Nesta reta final de campanha, entretanto, resolveu dobrar a aposta e partir para o questionamento a respeito da credibilidade do sistema eleitoral, narrativa já utilizada por Jair Bolsonaro e seus apoiadores durante o pleito de 2022”, afirmou Boulos na petição.
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO