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“As eleições representam, quando livres, independentes e democráticas, um passo adiante ao fortalecimento das instituições democráticas. Não a democracia pela formalização apenas de eleições, mas a democracia quando as eleições se representam um instrumento, uma forma de todo o povo dizer o que quer pra sua vida. É o caso do Brasil. As eleições hoje são livres, independentes, são ligadas de forma imparcial, planejadas, administradas e executadas com um ramo do poder Judiciário, portanto, um ramo do poder que tem como característica a imparcialidade”, disse Cármen Lúcia no evento.
Representantes de países como Estados Unidos, Chile, Uruguai, Gana e Síria participaram do evento. No próximo domingo, eles terão a oportunidade de acompanhar a votação em uma seção eleitoral em Valparaíso de Goiás (GO), município próximo ao DF, além de observar a totalização dos votos no TSE ao final do dia.
Em seu discurso, Cármen Lúcia mencionou a antiga prática do “voto de cabresto” no Brasil, que ocorre quando o eleitor é coagido a votar em um candidato específico ou recebe propostas para vender seu voto.
De acordo com a presidente do TSE, hoje o Brasil lida com o “cabresto digital” representado pelas máquinas de “desinformação” e “disseminação de notícias falsas”.
“Criamos agora o que, no Brasil, nós conhecíamos das décadas de 30 e 40 do século passado, o ‘cabresto digital’. Alguém põe na nossa máquina, no nosso celular, no nosso computador, algo que nos desinforma e nos encabresta para um mesmo lugar, como se fossemos apenas manipulados sem condições de livremente escolher”, explicou a magistrada.
“É contra isso que o direito, hoje, luta. Para que a gente tenha possibilidade de resgatar a plena liberdade de voto, que realiza a democracia em qualquer parte do mundo e no nosso caso, especificamente”, completou Cármen Lúcia.