Política

Gastos de candidatos com panfletos e adesivos chegam a quase R$ 1 bilhão em 2024

Tomaz Silva/Agência Brasil

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Mesmo com a crescente presença da internet, os candidatos às eleições municipais deste ano continuam apostando em materiais impressos para alcançar os eleitores. De acordo com dados parciais divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já foram destinados R$ 922 milhões para a produção de panfletos e adesivos durante a campanha.

Esse valor deve aumentar até o fim do período eleitoral, com os candidatos tendo até 16 de novembro para prestar contas dos gastos nos dois turnos.

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Até a última quinta-feira (03), o sistema do TSE indicava que R$ 697 milhões foram gastos em materiais impressos, como panfletos, e R$ 225 milhões em adesivos. Juntas, essas despesas superam em quase sete vezes os investimentos em publicidade digital, que somam R$ 143 milhões, mesmo com o celular sendo o principal meio de acesso à internet para 258 milhões de brasileiros.

O levantamento também revela que R$ 10,2 milhões foram pagos via PIX para a confecção de materiais impressos, e R$ 2,2 milhões para adesivos, marcando a primeira vez que esse método de pagamento é utilizado em eleições municipais, desde sua implementação em 2020.

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A legislação eleitoral proíbe a distribuição de panfletos e outros materiais impressos nas proximidades dos locais de votação no dia da eleição. O eleitor pode manifestar apoio a um candidato de forma silenciosa, utilizando bandeiras, adesivos, camisetas e similares.

Conforme a resolução 23.610 do TSE, é permitido o uso de adesivos microperfurados que cubram todo o para-brisa traseiro dos veículos. Já em outras partes do carro, os adesivos não podem ultrapassar meio metro quadrado, sob pena de serem considerados irregulares. Dessa forma, a prática de envelopar veículos com propaganda eleitoral é proibida.

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Desde o início da campanha, em 16 de agosto, o aplicativo Pardal, da Justiça Eleitoral, já registrou 75 mil denúncias de propaganda irregular, compra de votos, uso da máquina pública e outros crimes eleitorais. São Paulo lidera com 14.305 denúncias, seguido por Minas Gerais (11.830) e Rio de Janeiro (7.430).

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