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O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) manifestou-se nesta quarta-feira (16) a favor da liberação do porte de armas para congressistas e advogados. O tema foi debatido em uma emenda do senador Jorge Seif (PL-SC) ao projeto que visa conceder porte de arma a agentes socioeducativos.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defendeu a emenda, argumentando que muitas autoridades já possuem porte de armas e que há subjetividade na aprovação desses pedidos.
Apesar da rejeição da proposta, Flávio afirmou que pretende apresentar um projeto separado sobre o tema.
“Tudo que tem o critério subjetivo para um ser humano avaliar o outro é um problema gravíssimo, porque partimos de várias variáveis que não são necessariamente as adequadas. Então, está a corroborar com a tese de vossa excelência e aprovar esse projeto”, afirmou Alcolumbre.
Antes, o relator do projeto, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), recomendou a rejeição da emenda e fez uma brincadeira com o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que perdeu a visão do olho esquerdo devido a complicações da diabetes.
Mourão comentou que era perigoso permitir o porte, dizendo que imaginava Kajuru armado, pois ele acertaria em todos, menos no alvo pretendido.
Flávio Bolsonaro argumentou que advogados e congressistas enfrentam ameaças em razão de seu trabalho. Ele ressaltou que promotores de Justiça e magistrados possuem porte de arma, e que alguns ministros do governo conseguem renovar suas autorizações. No entanto, afirmou que não consegue renovar o próprio porte, mesmo provando as ameaças que recebe. Ele questionou por que um parlamentar precisa enfrentar esse tipo de preconceito.