Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
As prefeitas eleitas Emília Corrêa, do PL, em Aracaju-SE, e Adriane Lopes, do PP, em Campo Grande-MS, serão as únicas mulheres a liderar administrações municipais entre todas as capitais brasileiras a partir de 2025. Ambas venceram as eleições em segundo turno, realizadas no último domingo (27).
Além delas, outras seis candidatas chegaram ao segundo turno em capitais: Rose Modesto, do União, em Campo Grande; Natália Bonavides, do PT, em Natal; Janad Valcari, do PL, em Palmas; Maria do Rosário, do PT, em Porto Alegre; Cristina Graeml, do PMB, em Curitiba; e Mariana Carvalho, do União, em Porto Velho. Esse número representa uma queda em relação a 2020, quando 20 candidatas participaram do segundo turno.
No primeiro turno das eleições deste ano, 724 mulheres foram eleitas, correspondendo a 13% dos municípios que resolveram suas disputas em 6 de outubro. Em 2020, esse número foi de 663 cidades, ou 12%.
De acordo com um levantamento da Consultoria-Geral da Câmara dos Deputados, a proporção de mulheres eleitas, incluindo prefeitas e vereadoras, aumentou em dois pontos percentuais em comparação às eleições de 2020, totalizando 17,92% dos eleitos neste ano, em contraste com 15,83% nas últimas eleições.
Em 2020, 9,3 mil das 58 mil vagas de vereador foram ocupadas por mulheres, representando 16,13%. Em 2024, o número aumentou para 10,6 mil, ou 18,24%, das 58,3 mil vagas disponíveis.
Em 2020, não houve eleitas nas capitais, mas em cidades com mais de 200 mil habitantes, as mulheres venceram em oito: Suellen Silva, do Patriota, em Bauru-SP; Raquel Chini, do PSDB, em Praia Grande-SP; Raquel Lyra, do PSDB, em Caruaru-PE; Elisa Gonçalves, do Solidariedade, em Uberaba-MG; Elizabeth Silveira, do PSD, em Ponta Grossa-PR; Marília Campo, do PT, em Contagem-MG; Margarida Salomão, do PT, em Juiz de Fora-MG; e Paula Mascarenhas, do PSDB, em Pelotas-RS.