Política

Gleisi Hoffmann acusa Banco Central de “terrorismo de mercado” após nova alta de juros

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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou nesta quinta-feira (7/11) a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que anunciou um novo aumento na taxa básica de juros, a Selic. Segundo Gleisi, a medida representa um “puro terrorismo de mercado” e acusou o Copom de agir com “chantagem” contra o governo.

Em uma publicação em sua conta no X (antigo Twitter), a dirigente petista criticou a elevação de 0,50 ponto percentual na Selic, levando a taxa para 11,25% ao ano. Para Gleisi, a ação do Copom “mantém a sabotagem à economia” e agrava a situação com juros “estratosféricos”, dificultando o crescimento do país. Ela afirmou que, com essa medida, o Comitê estaria utilizando “ameaças” sobre a estabilidade econômica, como o risco de uma disparada no câmbio, com o intuito de impedir o governo de implementar políticas públicas voltadas para o crescimento e atendimento das necessidades da população.

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Gleisi ainda lembrou que o Copom conta com membros indicados pelo presidente Lula, incluindo quatro dos nove diretores atuais: Galípolo, Ailton de Aquino Santos, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira. Ela comentou que a decisão foi unânime entre os diretores, o que inclui figuras de confiança do governo, mas lamentou que a postura adotada seja a de seguir uma agenda fiscal restritiva, que inclui medidas de corte de gastos.

No comunicado divulgado pelo Copom, a autoridade monetária defendeu a implementação de “mudanças estruturais” no orçamento, com foco no equilíbrio fiscal e no respeito ao arcabouço fiscal (regra de controle das despesas). A nota ainda ressaltou que essas ações são necessárias para ancorar as expectativas de inflação.

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A próxima reunião do Copom, prevista para os dias 10 e 11 de dezembro, será a última do ano e também a última sob a presidência de Roberto Campos Neto, que será substituído em janeiro de 2025 por Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária e indicado por Lula para o cargo.

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