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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, questionou na quarta-feira (06) se o mundo precisará redobrar esforços para combater as mudanças climáticas após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos (EUA).
Em sua campanha e no discurso de vitória, Trump afirmou que os EUA irão explorar totalmente suas reservas de petróleo, descrevendo o recurso como “ouro líquido”. A queima de combustíveis fósseis é a principal responsável pelas emissões de gases de efeito estufa, que contribuem para o aquecimento global.
“Os demais países, obviamente, vão ter que trabalhar dobrado por um país que não quer, suponhamos que não queira fazer a sua parte?”, questionou Marina Silva sobre Trump, durante entrevista coletiva após a assinatura do “Pacto pelo Cerrado” e da divulgação dos dados sobre desmatamento, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Segundo Marina Silva, a questão climática é ambiental e de equilíbrio, “mas também é uma questão de competição econômica”: “Todo mundo vai ter que se esforçar para ter produtos que não sejam carbono-intensivo”, prosseguiu a ministra de Lula, falando sobre fontes de produção que emitem muito carbono.