Política

“Ninguém Pode Garantir que Armas Nucleares Não Serão Usadas”, Diz Putin

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O presidente russo Vladimir Putin emitiu um alerta alarmante nesta quinta-feira (7), afirmando que o mundo está à beira de uma catástrofe devido à “imprudência” dos Estados Unidos e de seus aliados, que, na sua visão, estão tentando manter uma hegemonia global de maneira perigosa e irresponsável. O líder russo deixou claro que, com a escalada das tensões internacionais, “ninguém pode garantir que armas nucleares não serão usadas no futuro”.

Putin fez essas declarações durante sua participação no Valdai International Discussion Club, realizado em Sochi, destacando que as potências ocidentais estão buscando uma “derrota estratégica” para a Rússia, país que, segundo ele, detém o maior arsenal nuclear do mundo. Ele criticou, em particular, o apoio contínuo dos países ocidentais à Ucrânia, no contexto da guerra que opõe a Rússia e a nação vizinha.

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De acordo com o presidente, a “imprudência dos políticos ocidentais” ultrapassou todos os limites, com uma confiança excessiva em sua própria impunidade, o que, na visão de Putin, pode culminar em uma tragédia global. Ele ironizou o que chamou de “velhos hegemônicos”, que, apesar de terem governado o mundo por tanto tempo, ainda tentam impor sua vontade a todos os outros países.

Putin argumentou que essas ações para manter o poder à força apenas aumentam a instabilidade global, resultando em mais tensões, mortes e destruição. Para ele, o fato de haver tantas armas nucleares espalhadas pelo mundo torna a ameaça de “destruição mútua” um risco real.

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“Ninguém pode garantir que essas armas não serão usadas”, disse Putin, alertando que, se as tensões continuarem a crescer e os princípios morais e legais das relações internacionais forem destruídos, o cenário se tornará cada vez mais perigoso.

Além disso, Putin fez um apelo para que as nações ocidentais abandonem suas “aspirações hegemônicas” e aceitem um papel mais igualitário na política internacional. Ele enfatizou que a Rússia não vê o Ocidente como inimigo, mas acredita que uma cooperação genuína só será possível quando uma “ordem mundial verdadeiramente justa e igualitária” for estabelecida.

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