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Na tarde desta quarta-feira (13), a bancada do Partido Social Democrático (PSD) na Câmara dos Deputados anunciou a retirada da candidatura de Antonio Brito (BA) à presidência da Casa, declarando apoio ao líder do Republicanos, Hugo Motta (PB). A eleição para a presidência da Câmara está marcada para fevereiro de 2025.
A decisão foi oficializada por Brito em um pronunciamento ao lado de outros membros da bancada e do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que também ocupa o cargo de secretário de governo e relações institucionais de São Paulo.
“Após conversas com o candidato Hugo Motta e discussões sobre as proporcionalidades e a representação do nosso partido, decidimos, por minha proposta, retirar a candidatura à presidência da Câmara”, afirmou Brito. O parlamentar destacou que a decisão foi tomada de forma “majoritária” dentro da bancada, ressaltando a unidade do PSD, tanto em nível partidário quanto em termos de liderança.
Além disso, Brito anunciou que assumirá, a partir desta quarta-feira, a liderança do segundo maior bloco parlamentar da Câmara, que inclui o MDB, PSD, Republicanos e Podemos, somando um total de 146 deputados. Ele exercerá a função até a data da eleição para a presidência, em 3 de fevereiro de 2025.
O apoio de diversos partidos à candidatura de Hugo Motta tem sido crescente. Até o momento, o candidato conta com o apoio do PP, Republicanos, PL, PT, PCdoB, PV, PRD, Rede, Solidariedade, Cidadania, PSDB, PSB, PDT, MDB, Podemos e PSD, somando um total de 429 deputados federais. Para vencer no primeiro turno, Motta precisará de 257 votos.
O União Brasil, com 59 deputados, também anunciou sua intenção de apoiar Motta, embora o apoio formal e a retirada da candidatura de Elmar Nascimento (União-BA) ainda estejam em processo de formalização. Elmar, que lidera a bancada do União Brasil e o maior bloco parlamentar da Câmara, com 161 deputados, também é um nome cotado na disputa.
A disputa pela presidência da Câmara será acirrada e contará com a definição de votos para outros cargos da Mesa Diretora, incluindo dois vice-presidentes e quatro secretários, cujas eleições ocorrerão após a escolha do novo presidente. No mesmo dia, a Frente Parlamentar Evangélica, presidida pelo deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), também oficializou seu apoio a Hugo Motta, consolidando ainda mais a sua candidatura.