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“Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de cinco pessoas tinha um plano para matar autoridades e, na sequência, eles criariam um ‘gabinete de crise’ integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam”, questionou o senador no X (antigo Twitter).
Entre os militares presos nesta terça-feira está o general da reserva Mario Fernandes, ex-assessor da Presidência de Jair Bolsonaro (PL) e integrante das Forças Especiais do Exército, conhecidas como “kids pretos”. Entre março de 2023 e março de 2024, ele ocupou um cargo especial no gabinete do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, eleito deputado federal em 2022.
“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, escreveu Flavio nas redes sociais.
“Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas”, concluiu Flavio.
O grupo detido nesta terça chegou a considerar o uso de veneno para assassinar o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em dezembro de 2022. Os integrantes também planejavam utilizar artefatos explosivos em um atentado contra o ministro Alexandre de Moraes.