CPI da Covid

Omar Aziz: Luis Miranda foi à CPI dizendo que tinha “provas” e que ia “derrubar República”

Nesta quinta-feira (24), o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), disse que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) procurou a comissão dizendo que tinha provas de irregularidades na contratação da vacina indiana Covaxin pelo governo federal e que ia “derrubar a República”.

“Ele disse pra vossa excelência, eu tenho provas e vou derrubar a república. Ele disse, em alto e bom som. Eu tomei um susto, porque eu não sabia quem era”, declarou Aziz se dirigindo ao senador Marcos Rogério (DEM-RO), que presenciou o fato.

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O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), declarou que a CPI já considerava convocar o irmão do parlamentar, Luis Ricardo Miranda, por conta de um depoimento deste ao Ministério Público no qual falava de “procedimentos indevidos” na contratação da Covaxin.

“No depoimento do Sr. Luis Ricardo é dito o seguinte: “Foi pedido pra mim a exceção da exceção em relação à essa vacina”…O Deputado Luis Miranda, do DEM, procurou esta comissão parlamentar de inquérito dizendo que tinha mais informação, informando inclusive a esta Comissão Parlamentar de Inquérito algo que nós não sabíamos, que ele era irmão do servidor concursado do Ministério da Saúde Luis Ricardo, e informando que tinha notícias a mais a prestar a esta CPI”.

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Randolfe disse que foi informado à CPI pelo deputado de que o presidente Jair Bolsonaro foi informado das suspeitas de irregularidades por Luis Miranda e seu irmão. O senador também anunciou que pedirá à Anvisa as análises técnicas feitas nos laboratórios da vacina indiana e outros documentos envolvendo o caso.

“A quebra do sigilo bancário dessa offshore, dessa empresa que tem sede em paraíso fiscal, que já aplicou um golpe no Paraguai. Já aplicou o golpe no Paraguai. Dessa, a quebra de sigilo fiscal, a quebra de sigilo bancário, se tiverem operações dessa empresa aqui no Brasil, porque temos informações de que há operações dessa empresa também no Brasil, apesar de ser offshore. Então, é importante identificar a atuação dessa empresa e, por isso, protocolo o requerimento nesse sentido”.

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O senador se refere a uma empresa que pediu R$ 45 milhões adiantados na negociação do imunizante indiano. A CPI investiga se o governo brasileiro deu preferência para essa vacina e por que isso teria feito. Além de investigar possíveis irregularidades nessas negociações.

“Causa espanto para todos nós, Presidente, que o Governo tenha se antecipado nos procedimentos em relação à Bharat Biotech e à Anvisa e Precisa… É tanta empresa, Senador Humberto. Ainda tem mais uma no meio, que é uma que tem sede num paraíso fiscal que pediu o adiantamento de US$45 milhões”.

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