CPI da Covid

Em depoimento à CPI da Covid, Tolentino nega vínculo com FIB Bank e Bolsonaro

Durante depoimento à CPI da Covid do Senado nesta terça-feira (14), o empresário Marcos Tolentino negou ser proprietário do FIB Bank. Ele foi chamado para falar à comissão por ser visto como um “sócio oculto” da empresa, que atuou como garantidora do contrato entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde. 

Tolentino negou ter conexão com o FIB Bank em sua fala inicial à comissão, antes de ser interrogado pelos senadores. Ele disse não ter participação societária na empresa. O empresário, porém, não respondeu aos parlamentares quem é o verdadeiro dono do FIB Bank.

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Ele ficou em silêncio quando perguntado se o telefone da empresa Benetti Prestadora de Serviços é o mesmo da FIB Bank – a Benetti é uma empresa que atua em diversos segmentos cujo fundador, já falecido, foi amigo e sócio de Tolentino.

Senadores que fazem oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro buscam ouvir de Tolentino mais informações sobre a atuação do FIB Bank e apresentam documentos que contestam a versão do empresário de completa separação entre ele e a empresa.

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O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), mostrou à comissão uma procuração emitida pela Benetti Prestadora de Serviços a Tolentino, concedendo a ele o direito de representar a empresa Pico do Juazeiro, que é sócia da FIB Bank.

No depoimento desta terça, o empresário foi ao Senado acompanhado de profissionais de saúde, que estão à sua disposição para prestar atendimentos em caso de necessidade.

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A CPI chegou a considerar recorrer ao mecanismo de condução coercitiva para assegurar a presença de Tolentino no colegiado. Ele não faltou na oitiva desta terça, mas tem recorrido ao direito ao silêncio em questões que considera que podem incriminá-lo.

O empresário falou à comissão que não tem proximidade com o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos. Ele disse que conversou com Bolsonaro por diversas ocasiões, muitas delas quando o atual chefe do Executivo ainda era deputado federal, mas os diálogos não foram suficientes para que eles estabelecessem qualquer tipo de vínculo de amizade ou de outro perfil.

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Quanto ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o quadro é oposto. Tolentino disse à CPI que tem “vínculo de amizade e respeito” com o parlamentar.

Ele disse que mantém conversas regulares com Barros e confirmou que esteve na CPI quando o líder do governo foi ouvido pelo colegiado, em 12 de agosto.

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Tolentino chegou a pedir desculpas à CPI por sua ida à comissão na ocasião do depoimento de Barros, mas reiterou que a presença se deu apenas por “questões de amizade”.

Barros é formalmente investigado pela CPI por ter sido citado como um dos supostos articuladores de um esquema de corrupção que existiria no Ministério da Saúde para privilegiar empresas fabricantes de vacinas e redirecionar licitações.

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O líder do governo entrou no radar da comissão após ter sido mencionado pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF). 

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