O jornalista Allan dos Santos e o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, trocaram ofensas nas redes sociais devido às críticas recentes feitas pelo professor Olavo de Carvalho ao governo.
Sem citar diretamente Olavo de Carvalho, Sérgio Camargo escreveu, na última quarta-feira (22), que “Jair Bolsonaro seria um autêntico conservador ainda que absolutamente nenhum intelectual jamais tivesse escrito um único parágrafo sobre conservadorismo” e que o chefe do executivo “nunca precisou e jamais precisará de um ‘professor’”.
Na sexta-feira (24), o filósofo reproduziu a fala do presidente da Fundação Camargo com o seguinte a seguinte frase: “Esta é a coisa MAIS CRETINA que algum bolsonarista já escreveu”.
Allan dos Santos teve sua conta derrubada por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, saiu em defesa de Olavo de Carvalho em sua conta no Telegram.
“O Brasil pariu uma horda de analfabetos que, se não estivessem na política, não seriam capazes de ensinar uma única e mísera coisa sequer. Vivem do salário que recebem do Estado e assim que dele saírem não serão capazes de organizar um grêmio estudantil. Esse Sérgio Camargo é um deles. A idiotice que falou sobre o Prof. Olavo de Carvalho é a prova de que, se não fosse o carguinho dele, ninguém nunca saberia quem é esse infeliz”, escreveu o jornalista.
Em resposta, o presidente da Fundação Palmares reproduziu a mensagem de Allan dos Santos em sua conta no Twitter e chamou o jornalista de “oportunista fracassado”.
“O brasileiro é, majoritariamente, conservador, e nunca leu Olavo de Carvalho. Nem assistiu ao Terça Livre [canal de Santos]. Meu conservadorismo deriva, unicamente, da educação que recebi dos meus pais. Quem fala de ‘carguinho’ sofre de inveja e interesse contrariado. É oportunista fracassado”, disse Allan.
“NUNCA pertenci a nenhum grupo de militância da direita, tenho uma trajetória solitária e individual, apoio Bolsonaro pela convicção de que é o melhor p/ o Brasil, minhas opiniões resultam da educação q recebi e da observação da realidade, não são uma concessão de “conservadores”, disse Sérgio Camargo.