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O diretor do Instituto Butantã, Dimas Covas, foi disse na noite desta segunda-feira (14) contestou o rótulo de “vacina chinesa” da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus (covid-19) produzida pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
“Primeiro, que não se trata de uma vacina chinesa, é brasileira, do Instituto Butantan. É uma vacina que será incorporada ao portfólio do Butantan. E, em nenhum momento, essa vacina será como outras, absolutamente 100% chinesa”, disse Dimas, durante participação no programa “Roda Viva”, da TV Cultura.
“A vacina de Astrazeneca é produzida na China, a matéria-prima é produzida em Wuhan, a matéria-prima que usamos é produzida em Beijing [Pequim, capital da China]. As duas fábricas, tanto da Sinovac como a que foi contratada pela Astrazeneca, foram inspecionadas recentemente pela nossa Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Esse é o ponto principal: o rótulo que foi colocado é absolutamente com a finalidade política e ideológica”, completou o diretor do Instituto Butantã.
Dimas Covas relacionou a desconfiança de alguns brasileiros no uso emergencial de vacinas no País com a “questão política” atrelada aos imunizantes contra Covid-19.
“Ninguém quer uma vacina, ou pretende o uso de uma vacina, sem o devido registro. Agora, óbvio, a questão política, essa questão da discussão que aconteceu nos últimos meses, tem interferência nisso”, disse ele.