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O hotel que hospedou a cardiologista Ludhmila Hajjar, em Brasília, no último final de semana, negou que tenha ocorrido qualquer tentativa de invasão ao quarto da médica durante o período em que ela ficou no local, nos dias 14 e 15 de março.
Em emitida na noite de segunda-feira (15), o hotal diz que nenhuma ocorrência do tipo foi relatada. “O B Hotel informa que durante toda a estadia de Ludhmila no hotel, período compreendido entre os dias 14 e 15 de março de 2021, nenhuma ocorrência foi relatada nas dependências do empreendimento e nenhuma queixa, sobretudo por parte da vítima, foi repassada para à administração”, disse o estabelecimento por meio de sua assessoria.
Em entrevistas concedidas à CNN Brasil e à Globo News, a médica afirmou ter recebido ameaças após reunião no domingo (14) com o presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, para discutir a possibilidade de ela assumir o Ministério da Saúde no lugar no general Eduardo Pazuello.
Na ocasião, ela citou supostas tentativas de invasão ao hotel onde estava. “Recebi ataques, ameaças de morte que duraram a noite, tentativas de invasão em hotel que eu estava, fui agredida, [enviaram] áudio e vídeo falsos com perfis, mas estou firme aqui e vou voltar para São Paulo para continuar minha missão, que é ser médica”, alegou a cardiologista.
Em seu posicionamento, o B Hotel ainda destacou que fez uma consulta ao circuito interno de câmeras, mas não encontrou qualquer “anormalidade” próximo da suíte em que a médica estava ou “em qualquer outra área do empreendimento”.
“Funcionários e colaboradores do B Hotel também foram ouvidos e nenhuma ocorrência similar foi constatada”, completou o hotel.