Saúde

Em 2021, mais de 230 mil pessoas morreram por doenças cardiovasculares no Brasil

Até a manhã desta quarta-feira (29), Dia Mundial do Coração, mais de 230 mil brasileiros morreram por doenças cardiovasculares este ano. A maior parte das vítimas está na faixa-etária entre 70 e 79 anos.

Em comparação com o mesmo período de 2020, houve um aumento de 6,8% das mortes por doenças do coração, segundo levantamento feito pela CNN no portal de transparência da Arpen-Brasil (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

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Especialistas afirmam que a pandemia agravou ainda mais o cenário dessas enfermidades. Para se ter uma ideia, a alta é de 12,5% quando comparada com 2019, período pré-pandemia, em que foram registrados 205.632 óbitos até o dia 28 de setembro.

Entre os motivos da Covid-19 ter piorado o cenário, está o fato de a população ter deixado de fazer exames e ir até as unidades de saúde para os tratamentos necessários por receio da contaminação.

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Um levantamento do Conselho Federal de Medicina mostra que só em 2020, quase 30 milhões de procedimentos médicos deixaram de serem feitos. As cirurgias também foram interrompidas por um tempo, por conta da superlotação do sistema de saúde com casos do novo coronavírus.

Em todo o Brasil, cerca de 14 milhões de pessoas apresentam alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil morrem por ano, o que corresponde a cerca de 30% das mortes de brasileiros.

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O Sudeste é a região do país com maior número de mortes por enfermidades do coração.

Atualmente, São Paulo é o estado com mais óbitos por doenças cardiovasculares, são 59.728 registradas até o dia 28 de setembro. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro, com 24.544, e Minas Gerais, com 22.348 mortes.

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Segundo a Sociedade de Cardiologia, o fim da pandemia não significará melhora imediata do cenário. Estima-se que até 2040 haverá aumento de até 250% de doenças cardiovasculares no Brasil.

A alta da incidência dessas enfermidades preocupa especialistas no período imediatamente após pandemia.

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Das mais de 230 mil mortes este ano, 76.148 foram causadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC), outras 73.035 foram decorrentes de infarto e 79.506 por doenças cardiovasculares inespecíficas, como morte súbita e parada cardiorrespiratória.

Apesar das doenças do coração se manifestarem na maior parte das vezes na vida adulta, a Sociedade Brasileira de Cardiologia alerta que é na infância que o processo de aterosclerose, doença degenerativa pelo depósito de gordura nas artérias, tem seu início.

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O controle do colesterol elevado associado a uma alimentação saudável e à prática de exercícios regulares, além da redução do estresse, tendem a reduzir em 80% dessas mortes.

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