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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou não acreditar que o surto de varíola dos macacos fora da África leve a uma pandemia. A declaração foi feita nesta segunda-feira (30).
A avaliação é de uma autoridade que acrescentou que ainda não está claro se pessoas infectadas que não apresentam sintomas podem transmitir a doença.
Mais de 300 casos suspeitos e confirmados de varíola dos macacos, uma doença geralmente leve que se espalha por contato próximo, causando sintomas semelhantes aos da gripe e uma erupção cutânea distinta, foram relatados em maio.
A maioria dos casos ocorre na Europa, e não nos países da África Central e Ocidental, onde o vírus é endêmico. Nenhuma morte foi relatada até o momento.
A OMS afirma que as investigações epidemiológicas estão em andamento e que a maioria dos casos notificados até agora não tem vínculos de viagem estabelecidos para uma área endêmica.
Além disso, os casos foram identificados por meio de unidades de saúde de atenção primária ou serviços de saúde sexual.
A identificação de casos confirmados e suspeitos da doença sem ligações diretas de viagem a uma área endêmica é considera atípica pela OMS.
A epidemiologia preliminar das infecções iniciais notificadas à OMS pelos países mostra que os casos foram notificados principalmente entre homens que fazem sexo com homens (classificação técnica que inclui gays, bissexuais e pessoas que não se identificam com alguma dessas orientações).
Segundo a OMS, um caso de varíola em um país não endêmico é considerado um surto.
O aparecimento súbito da varíola dos macacos simultaneamente em vários países não endêmicos sugere que pode ter havido transmissão não detectada por algum tempo, bem como eventos amplificadores recentes.