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Um estudo do Centro de Diagnóstico e Prevenção Cardiovascular do Cleveland Clinic Lerner Research Institute aponta que um substituto do açúcar chamado “eritritol”, que é usado para adicionar ou adoçar estévia, monge e produtos com baixo teor de açúcar, tem sido associado à coagulação do sangue, derrame, ataque cardíaco e morte.
O estudo foi publicado na segunda-feira (27) na revista Nature Medicine. “O grau de risco não era modesto”, disse o principal autor do estudo, Dr. Stanley Hazen.
Segundo a pesquisa, pessoas com fatores de risco existentes para doenças cardíacas, como diabetes, tinham 2 vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco ou derrame se tivessem os níveis mais altos de “eritritol” no sangue.
“Se o seu nível de eritritol no sangue estiver entre os 25% superiores em comparação com os 25% inferiores, haverá um risco duas vezes maior de ataque cardíaco e derrame. Está no mesmo nível dos fatores de risco cardíaco mais fortes, como diabetes”, disse Hazen.
Pesquisas adicionais em laboratório e em animais apresentadas no artigo revelaram que o “eritritol” parecia estar fazendo com que as plaquetas sanguíneas coagulassem mais facilmente.
Os coágulos sanguíneos podem viajar para o coração: provocando um ataque cardíaco, ou para o cérebro, provocando um derrame.
“Isso certamente soa como um alarme”, disse à CNN Internacional o Dr. Andrew Freeman, diretor de prevenção cardiovascular e bem-estar do National Jewish Health, um hospital em Denver, que não participou da pesquisa.
“Parece haver um risco de coagulação pelo uso do eritritol”, disse Freeman à emissora.
“Obviamente, mais pesquisas são necessárias, mas com muita cautela, pode fazer sentido limitar o eritritol em sua dieta por enquanto”.