Saúde

Ministério da Saúde lança Mês de Vacinação dos Povos Indígenas

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (19), Dia dos Povos Indígenas, o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas. Durante a cerimônia no Distrito Sanitário Indígena Minas Gerais Espírito Santo, em Teófilo Otoni (MG), o personagem Zé Gotinha recebeu, em ritual do povo Maxakali, um cocar.

A imunização deve acontecer em todos os 34 Distritos Sanitários Indígenas, totalizando 898 territórios, numa tentativa de ampliar coberturas vacinais.  

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Dados do ministério mostram que, nos últimos anos, para todas vacinas do calendário, o índice de proteção entre a população indígena chegou a números classificados como preocupantes: 66% em 2019; 68% em 2020; 73% em 2021 e 53% em 2022. “A prioridade do Ministério da Saúde é recuperar os índices de vacinação e a proteção dos povos originários contra as principais doenças que podem ser prevenidas por vacinação”, informou o governo. 

A previsão é que sejam aplicadas mais de 210 mil doses em todos os territórios indígenas. Após o término do Mês de Vacinação dos Povos Indígenas, em 14 de maio, a orientação da pasta é que os distritos sigam com as imunizações ao longo de todo o ano. Participam da ação, que integra a Semana Mundial de Vacinação, 2,6 mil profissionais da equipe multidisciplinar de saúde indígena e mais de 1,1 mil agentes indígenas de saúde e de saneamento. 

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Os imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação que serão aplicados para atualização da situação vacinal dos povos indígenas são: 

– hepatite A e B; 

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– penta (DTP/Hib/Hep B); 

– pneumocócica 10 valente; 

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– VIP (Vacina Inativada Poliomielite); 

– VOP (Vacina Oral Poliomielite); 

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– VRH (Vacina Rotavírus Humano); 

– meningocócica C (conjugada); 

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– febre amarela; 

– tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba); 

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– tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba, varicela); 

– DTP (tríplice bacteriana); 

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– BCG; 

– HPV quadrivalente (papilomavírus humano); 

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– influenza;  

– covid-19. 

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O povo Maxakali, de acordo com o ministério, foi escolhido como anfitrião da cerimônia em razão da falta de condições para realização de práticas de saúde tradicionais em seus territórios nos últimos anos, bem como a vulnerabilidade da etnia diante das doenças imunopreveníveis.

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