Saúde

Adolescente de 14 anos desenvolve sabonete que pode revolucionar o tratamento do câncer de pele

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Um estudante de 14 anos dos Estados Unidos desenvolveu um sabonete que pode revolucionar o tratamento do câncer de pele. Heman Bekele, de Annandale, na Virgínia, venceu a edição de 2023 do 3M Young Scientists Challenge, uma competição científica promovida pela Discovery Education e a 3M.

O sabonete de Bekele contém três ingredientes que reativam as células dendríticas, responsáveis por gerar uma resposta imunológica para combater a doença. São eles: ácido salicílico, ácido glicólico e tretinoína.

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“O câncer de pele é encontrado principalmente em pessoas que vivem em países em desenvolvimento. Mas o preço médio de uma operação é de US$ 40 mil. Fiquei arrasado com a ideia de as pessoas terem que escolher entre o tratamento e colocar comida na mesa para suas famílias”, justificou Heman em uma entrevista ao site da sua escola.

O sabonete de Bekele age em células de proteção da pele chamadas de células dendríticas. Estas células protegem as camadas intermediárias e superficiais da pele, mas as células de câncer de pele do tipo melanoma e de alguns vírus, como o HPV, debilitam o funcionamento das dentríticas, tornando-as menos eficazes.

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O trabalho do jovem combina três tipos de substância: ácido salicílico, ácido glicólico e tretinoína que agem de forma combinada reativando partes as células dendríticas debilitadas. Assim, elas voltam a ser capazes de rastrear e combater as infecções e o câncer.

Até aqui a eficácia do sabonete só pode ser testada em modelos computacionais, mas o potencial da ideia foi reconhecido pelos jurados. “O que mais me deixa orgulhoso é que um pacote com 20 sabonetes sairia por 10 dólares, criando uma opção acessível de tratamento para as pessoas”, imagina o jovem.

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Além do título, Bekele ganhou um prêmio de 25 mil dólares. Ele investirá o dinheiro em patentear o sabonete que criou e financiar seus estudos universitários.

“Quero ser um engenheiro elétrico de sucesso, causar um impacto positivo no mundo e também conseguir distribuir esse sabonete para as comunidades que precisem dele”, complementou Heman.

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