Saúde

Avanço Científico: Hormônio do Amor Aponta Caminho Promissor Contra Alzheimer

Uma pesquisa conduzida por cientistas japoneses em ratos destacou o impacto desse neurotransmissor na função cognitiva, apresentando promissoras possibilidades no desenvolvimento de terapias contra demência e Alzheimer.

A ocitocina faz parte do chamado “Quarteto da Felicidade”, um conjunto de hormônios cruciais para o nosso humor, junto com serotonina, dopamina e endorfinas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“A ocitocina é conhecida por seu papel na formação de vínculos sociais e estabelecimento de relações afetivas, podendo reduzir níveis de ansiedade e estresse. Coloquialmente conhecida como o ‘hormônio do amor’, desempenha um papel fundamental nas relações sociais e no apego emocional, sendo liberada durante o contato físico, como abraços e beijos,” explicou a Dra. Laura Maffei, endocrinologista e especialista em estresse.

A ocitocina é reconhecida pelos seus efeitos no bem-estar psicológico e vínculos emocionais em animais. Pesquisas indicam que essa substância também desempenha um papel crucial em processos cognitivos, incluindo aprendizado e memória. Um recente estudo publicado na PLOS One, liderado pelo Prof. Akiyoshi Saitoh e Junpei Takahashi da Universidade de Ciências de Tóquio, aprofundou-se nas complexas vias neurais e mecanismos de sinalização ativados pela ocitocina, fornecendo conhecimentos sem precedentes sobre suas implicações para aprendizado e memória.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Os pesquisadores destacam o papel importante da ocitocina na regulação da memória social, e este estudo inovador foca nas projeções ocitocinérgicas endógenas no aprendizado e memória, particularmente no núcleo supramamilar. A pesquisa revela a implicação da ocitocina na memória de reconhecimento de objetos, sugerindo implicações potenciais para compreender seu papel na doença de Alzheimer.

O estudo também examina o impacto da ativação de neurônios ocitocinérgicos no aprendizado e memória usando testes específicos em ratos. Embora não tenham sido observadas mudanças na memória espacial a curto prazo, a ativação desses neurônios impulsionou significativamente a memória de reconhecimento de objetos a longo prazo.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O Prof. Saitoh ressalta a crença amplamente reconhecida de que a demência tende a progredir mais rapidamente em ambientes de solidão ou isolamento social limitado, e a pesquisa busca entender o papel crucial de um ambiente estimulante que ativa a ocitocina no cérebro, possivelmente retardando a progressão da demência. O estudo representa um passo significativo para tratamentos inovadores destinados a deter o avanço da demência.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile