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CASOS de um vírus paralisante que desencadeia convulsões foram encontrados em nove destinos turísticos europeus no ano passado.
Um total de 709 infecções pelo Vírus do Nilo Ocidental (VNO) adquiridas localmente e 67 mortes foram relatados em todo o continente, de acordo com dados do Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC).
Os casos foram mais elevados na favorita dos britânicos, Itália, onde 336 pessoas adoeceram.
Mas Grécia (162), Romênia (103), França (43), Hungria (29) e Espanha (19) também registraram números acima do normal.
Houve seis relatos confirmados tanto na Alemanha quanto na Croácia, e cinco no Chipre.
Embora os números gerais fossem menores do que em 2022 (1.116), o número de regiões afetadas é o mais alto desde o pico em 2018 – aumentando 31 por cento.
“Isso indica uma ampla circulação geográfica do vírus”, afirmou o ECDC.
A maioria dos casos foi relatada entre julho e setembro.
Os casos adquiridos localmente levam em consideração pessoas que não viajaram e foram picadas por um mosquito infectado onde vivem, trabalham ou brincam.
Dados separados sobre transmissão relacionada a viagens mostram que 10 desses 19 casos estavam associados a viagens dentro da União Europeia.
Isso inclui cinco na Itália e um na Bulgária, Alemanha, França, Hungria e Eslovênia.
Os outros nove casos estavam associados a viagens para Austrália, Camarões, Quênia, Marrocos, Montenegro, Sérvia, Ucrânia e Estados Unidos.
Sérvia (91 e um) e Macedônia do Norte (dois e um) também relataram casos humanos de VNO adquiridos localmente e associados a viagens.
O VNO é um vírus pertencente à mesma família do Zika, dengue e febre amarela.
É transmitido por mosquitos e comumente encontrado na África, Oriente Médio, América do Norte e Ásia Ocidental, mas insetos portadores da condição estão sendo descobertos com mais frequência em toda a Europa.
Muitas pessoas não desenvolverão sintomas se contraírem o vírus, e se recuperarão sem tratamento, de acordo com o NHS.
No entanto, algumas terão sintomas semelhantes aos da gripe (como febre, dores no corpo e dor de cabeça), erupção cutânea e mal-estar.
Outras podem ter fraqueza muscular, confusão, perda de visão, dormência, rigidez no pescoço, diarreia e convulsões.
Pessoas com mais de 50 anos e aquelas com outra condição de saúde, como diabetes, hipertensão ou câncer, têm maior risco de adoecer gravemente.
O tratamento geralmente envolve repouso, manter-se hidratado e analgésicos de venda livre.
Casos graves de VNO precisam ser tratados no hospital, pois podem levar a meningite (inflamação das membranas que cercam o cérebro e a medula espinhal) e encefalite (inflamação do cérebro), alerta o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Não há vacina para o VNO, mas ele não é contagioso e não pode ser transmitido entre pessoas.
Os sintomas do Vírus do Nilo Ocidental
Aproximadamente 80 por cento das pessoas com o Vírus do Nilo Ocidental não terão nenhum sintoma. Mas aqueles que os têm podem experimentar:
– Febre
– Dores no corpo
– Dor de cabeça
– Cansaço
– Erupção cutânea
– Náusea
– Vômito
– Fraqueza muscular
– Confusão
– Desorientação
– Estupor
– Perda de visão
– Dormência
– Rigidez no pescoço
– Diarreia
– Convulsões
– Coma
– Paralisia
Fonte: Organização Mundial da Saúde