Saúde

Investimento em campanhas de prevenção contra a dengue cai 61% sob governo Lula em relação ao governo Bolsonaro, aponta relatório

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

De acordo com relatório do portal Poder360, houve uma redução significativa no investimento do Ministério da Saúde em campanhas de prevenção contra a dengue entre os anos de 2022 e 2023, respectivamente nas gestões Bolsonaro e Lula. A mencionada redução foi de 61%. Conforme dados do Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal (Sicom), em 2022, foram destinados R$ 31,6 milhões, ajustados pela inflação, para tais campanhas, enquanto em 2023 esse valor caiu para R$ 12,2 milhões, marcando o menor investimento nessa área desde 2019.

A gestão das campanhas cabe ao Ministério da Saúde, atualmente liderado por Nísia Trindade, que tem sido alvo de críticas tanto da oposição quanto de membros do próprio governo Lula. Segundo o Poder360, a análise abrange todas as campanhas do Ministério da Saúde que mencionam a doença ou o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue.

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A diminuição nos recursos destinados à campanha contra a dengue foi mais acentuada do que a queda geral nos gastos com campanhas de divulgação registradas no Sicom. O total investido pelo Ministério da Saúde nessa área passou de R$ 207 milhões em 2022 para R$ 174 milhões em 2023, o que representa uma redução de 16%.

A expectativa de aumento nos casos de dengue em 2024 já era prevista por epidemiologistas desde o ano anterior, devido a um inverno atípico em 2023, que registrou um alto número de casos da doença, além da projeção do fenômeno El Niño, que elevou as temperaturas e a incidência de chuvas durante o verão.

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Além da redução nas campanhas de prevenção da dengue, o governo Lula também não repetiu em 2023 campanhas contra a poliomielite e a varíola, priorizando a campanha de multivacinação, que recebeu um aumento de 141% nos recursos.

Em resposta ao Poder360, o Ministério da Saúde afirmou que os dados apresentados na reportagem não incluem fases posteriores das campanhas contra a dengue realizadas em janeiro e fevereiro de 2024. Segundo o ministério, ao somar esses valores, o investimento total seria de R$ 35 milhões.

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Com base nas informações disponíveis, especialistas consultados pela reportagem destacam a importância de campanhas preventivas antes do aumento dos casos da doença.

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