Saúde

ANS: Planos de saúde individuais e familiares terão reajuste de 6,91%, bem acima da inflação

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Os planos de saúde individuais ou familiares terão reajuste de até 6,91% este ano. A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (04) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O aumento será válido para o período que vai de 1º de maio deste ano a 30 de abril de 2025 e será aplicado na data de aniversário do contrato.

Porém, a alta nos planos de saúde supera a inflação média da economia. Nos últimos 12 meses, o IPCA, índice usado nas metas de inflação do governo, ficou em 3,69%.

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A ANS considera no cálculo do índice do setor a variação de custos médico-hospitalares nos últimos 12 meses e também o IPCA, porém descontado da inflação o subitem plano de saúde.

De acordo com a agência, o percentual é o teto válido para o período entre maio de 2024 e abril de 2025 para os contratos de quase 8 milhões de beneficiários, o que representa 15,6% dos 51 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil (dados de março de 2024).

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“O índice definido pela ANS para 2024 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2023 em comparação com as despesas assistenciais de 2022 dos beneficiários de planos de saúde individuais e familiares. Quando falamos de planos de saúde, a variação de despesas está diretamente associada à variação de custos dos procedimentos e à frequência de utilização dos serviços de saúde”, explica o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.

O índice de 6,91% foi apreciado pelo Ministério da Fazenda e aprovado em reunião de Diretoria Colegiada na manhã desta terça-feira, 4/06/2024.

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A decisão será publicada no Diário Oficial da União (DOU) e o reajuste poderá ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano.

Para os contratos que aniversariam em maio e junho, a cobrança deverá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.

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Para chegar ao percentual de 2024, a ANS utilizou a metodologia de cálculo que vem sendo aplicada desde 2019, que combina a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.

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