Saúde

SUS terá 1º medicamento para demência associada ao Parkinson

Daniel Mello/Agência Brasil

Nesta sexta-feira (21), o Ministério da Saúde anunciou a inclusão da rivastigmina no Sistema Único de Saúde (SUS). Este medicamento é o único registrado no país para tratar pacientes com doença de Parkinson associada à demência.

A decisão, recomendada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), baseia-se na eficácia da rivastigmina no controle dos sintomas cognitivos da doença. Cerca de 30% dos pacientes com Parkinson desenvolvem demência, e até então não havia tratamento medicamentoso disponível no SUS para esses casos.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, ficando atrás apenas do Alzheimer, que já tem tratamento com rivastigmina disponível na rede pública. Entre indivíduos com mais de 40 anos, a incidência de Parkinson varia de 100 a 200 casos por 100 mil pessoas, aumentando significativamente após os 60 anos.

A demência associada ao Parkinson provoca lentidão cognitiva, déficits de atenção e memória, além de alucinações, delírios e apatia. Até agora, não havia opções de tratamento medicamentoso disponíveis no SUS para esses sintomas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Atualmente, o SUS oferece tratamentos medicamentosos e fisioterapêuticos, além de implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral, com o objetivo de deter a progressão e reduzir os sintomas da doença de Parkinson.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile