Saúde

Remédio comum para pressão arterial pode Reduzir Risco de Epilepsia em idosos

Pixabay

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Um estudo recente descobriu que uma classe de antihipertensivos também pode ajudar a reduzir o risco de epilepsia em pessoas idosas.

Os medicamentos, chamados bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA), podem prevenir a epilepsia em pessoas com maior risco da doença, informaram os pesquisadores na edição de 17 de junho da revista JAMA Neurology.

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“Isso é incrivelmente empolgante porque atualmente não temos nenhum medicamento que previna a epilepsia”, destacou o pesquisador sênior, Dr. Kimford Meador, professor de neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford. “Espero que essas descobertas iniciais conduzam a ensaios clínicos randomizados”.

A epilepsia é diagnosticada com mais frequência durante a infância, mas sabe-se que mais de 1% das pessoas com mais de 65 anos desenvolvem convulsões recorrentes associadas ao transtorno cerebral.

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O acidente vascular cerebral (AVC) é o fator de risco mais comum para desenvolver epilepsia na terceira idade. Cerca de 10% dos sobreviventes de AVC desenvolvem convulsões dentro de cinco anos, observaram os pesquisadores.

Arterias endurecidas e hipertensão crônica também aumentam o risco de epilepsia, independentemente de uma pessoa ter sofrido um AVC ou não, acrescentaram os pesquisadores.

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“Pode ser um transtorno muito debilitante e é muito mais comum em adultos mais velhos do que as pessoas imaginam”, disse Meador em um comunicado de imprensa da Stanford.

Um estudo de 2022 com mais de 160.000 pessoas na Alemanha descobriu que as pessoas que tomavam BRA para hipertensão tinham um risco menor de epilepsia, relataram os pesquisadores.

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Esses medicamentos bloqueiam os receptores de angiotensina II, uma proteína que faz com que os vasos sanguíneos se estreitem, aumentando a pressão arterial, e também diminuem a inflamação nos vasos sanguíneos e outros órgãos, incluindo o cérebro.

“Esses resultados da Alemanha ecoaram o que foi encontrado em estudos com animais e pareceram muito promissores, mas senti que era importante reproduzir essa análise usando dados de pessoas nos EUA”, explicou Meador.

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No novo estudo, os pesquisadores analisaram dados de 2,2 milhões de adultos diagnosticados com hipertensão que haviam recebido pelo menos um medicamento para pressão arterial. Nenhuma dessas pessoas tinha epilepsia no início do estudo.

Cerca de 14% das pessoas que tomavam um antihipertensivo haviam recebido uma receita de BRA, apontaram os pesquisadores.

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Em geral, as pessoas que tomavam BRA tinham um risco entre 20% e 30% menor de desenvolver epilepsia entre 2010 e 2017, em comparação com as pessoas que tomavam outros medicamentos para pressão arterial.

Isso se manteve mesmo quando as pessoas com AVC foram removidas da análise, anotaram os pesquisadores. Isso sugere que as taxas mais baixas de epilepsia não se devem ao fato de os BRA reduzirem o risco de acidente vascular cerebral.

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“O que fizemos foi replicar o que foi encontrado na Alemanha, mas em uma população maior e completamente diferente”, disse Meador. “Isso realmente aumenta a força do sinal e nos diz que algo real está acontecendo aqui”.

Um BRA em particular, o losartana (Cozaar), teve o efeito mais poderoso sobre o risco de epilepsia. No entanto, os pesquisadores disseram que são necessários mais estudos para confirmar essa descoberta.

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Todos os antihipertensivos podem reduzir o risco de epilepsia, pois a hipertensão contribui para a epilepsia, apontaram os pesquisadores. Mas esses achados sugerem que os BRA podem ser potencialmente mais benéficos do que outros medicamentos para pressão arterial.

“Isso pode ser um novo capítulo na história da medicina preventiva”, disse Meador. “Há muitas pessoas com acidente vascular cerebral ou pressão arterial alta; saber que essa classe de medicamentos não só reduz a pressão arterial, mas também ajuda a reduzir o risco de epilepsia pode mudar a forma como os tratamos”.

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Para mais informações, a Clínica Cleveland oferece mais detalhes sobre os bloqueadores dos receptores de angiotensina.

Fonte: Universidade de Stanford, comunicado de imprensa, 17 de junho de 2024.

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