Saúde

Casos de febre Oropouche ligados a aborto e microcefalia preocupam saúde pública

Foto: Scott Bauer/Agricultural Research Service/United States Department of Agriculture/Divulgação

O Ministério da Saúde emitiu um alerta nesta semana para que estados e municípios intensifiquem a vigilância contra a febre Oropouche no Brasil. A medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas identificar a presença do anticorpo do vírus em amostras relacionadas a um caso de abortamento e quatro de microcefalia.

Segundo o ministério, ainda não é possível estabelecer uma relação direta entre a infecção pelo vírus e o óbito ou as malformações neurológicas, mas a transmissão do vírus da gestante para o feto justifica a necessidade de vigilância intensificada, especialmente nos últimos meses de gestação e no acompanhamento de bebês nascidos de mães com febre Oropouche. Esta orientação também se estende a mulheres previamente contaminadas por dengue, Zika e Chikungunya.

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Até o momento, foram confirmados mais de 7 mil casos no Brasil, com transmissão registrada em 16 estados. Para prevenir a contaminação, o Ministério da Saúde recomenda medidas como evitar áreas com maruins e mosquitos, instalar telas em portas e janelas, usar roupas que cubram o corpo, e aplicar repelente.

Os sintomas incluem febre repentina, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, tontura, dor nos olhos, calafrios, náuseas e vômitos. Cerca de 60% dos pacientes apresentam sintomas persistentes por até duas semanas. Não há tratamento específico para a doença, sendo a prevenção fundamental através da proteção contra os mosquitos transmissores.

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A febre Oropouche foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1960, desde então registrando-se casos isolados e surtos, principalmente na região amazônica. Também foram reportados casos em países como Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela.

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