Saúde

“Pílula do Câncer” não tem comprovação científica e uso é perigoso, adverte Anvisa

Na terça-feira (23), a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a fosfoetanolamina, popularmente conhecida como “Pílula do Câncer”. A agência deixou claro que a substância não tem eficácia comprovada para o tratamento do câncer e não possui registro ou autorização para uso como medicação no Brasil.

“Utilizar produtos não registrados pela Anvisa para o tratamento do câncer é extremamente arriscado. Esses produtos podem interferir negativamente nos tratamentos convencionais, além de apresentar riscos de contaminação. É crucial que os pacientes não abandonem tratamentos médicos estabelecidos para utilizar terapias não autorizadas e de eficácia desconhecida, como é o caso da fosfoetanolamina,” afirmou a Anvisa em seu comunicado.

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O alerta da agência surge em resposta ao crescente interesse na fosfoetanolamina nas redes sociais, onde surgiram propagandas afirmando que a substância possui propriedades curativas contra o câncer e outras doenças. A Anvisa destacou que tais publicações são irregulares e enganosas.

Para que a fosfoetanolamina seja comercializada no Brasil, os produtores devem submeter um pedido de registro que comprove a qualidade, segurança e eficácia da substância. Até o momento, a substância não passou pelos testes e pesquisas clínicas necessários para sua aprovação.

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“Sem as pesquisas clínicas adequadas e o devido registro, a fosfoetanolamina não pode ser considerada segura ou eficaz para o tratamento do câncer. A ciência médica é fundamentada em dados e evidências rigorosas, e os critérios para a aprovação de novos tratamentos são estabelecidos para proteger a saúde dos pacientes,” concluiu a Anvisa.

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