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Entre janeiro e agosto de 2024, o Brasil registrou 945 casos confirmados ou prováveis de mpox (varíola dos macacos), superando o total de 853 casos notificados em todo o ano de 2023. Além desses, há 264 casos suspeitos da doença.
As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde em seu informe semanal. O Sudeste concentra a maior parte dos casos, com 80,7% do total, o que corresponde a 763 casos. Os estados com o maior número de casos são São Paulo, com 487 (51,5%); Rio de Janeiro, com 216 (22,9%); Minas Gerais, com 52 (5,5%); e Bahia, com 39 (4,1%). Não foram registrados casos confirmados ou prováveis no Amapá, Tocantins e Piauí.
Entre os municípios com o maior número de casos confirmados e prováveis da varíola dos macacos estão São Paulo, com 343 (36,3%); Rio de Janeiro, com 160 (16,9%); Belo Horizonte, com 43 (4,6%); Salvador, com 28 (3%); e Brasília, com 20 (2,1%). Dos 264 casos suspeitos atualmente no país, 107 (40,5%) estão em São Paulo.
O perfil dos casos da varíola dos macacos confirmados e prováveis é predominantemente masculino, com 897 casos (94,9%), e a maioria está na faixa etária de 18 a 39 anos, totalizando 679 casos (75,7%). Apenas um caso foi registrado em crianças de até 4 anos, e não há registros de casos em gestantes.
O Ministério da Saúde também relatou 69 hospitalizações devido à mpox, o que representa 7,3% do total de casos. Dentre esses, 37 (3,9%) foram para manejo clínico, oito (0,8%) para isolamento, e 24 (2,5%) não tiveram o motivo de hospitalização descrito. Além disso, cinco casos (0,5%) necessitaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI).
Não foram registrados óbitos por mpox no Brasil este ano, e não há notificações da nova variante 1b da varíola dos macacos no país.
Essa cepa foi identificada pela primeira vez em setembro do ano passado na República Democrática do Congo, que enfrenta surtos da doença desde 2022.