Saúde

Cientistas Anunciam Progresso no Combate ao Alzheimer com Novo Medicamento

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Pesquisadores afirmam ter alcançado um “avanço emocionante” no tratamento da doença de Alzheimer ao desenvolver um medicamento que visa prevenir o acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro.

“Esta pesquisa está dando passos promissores em direção a uma nova terapia única que ataca a tau, uma proteína danosa no cérebro de pessoas com Alzheimer, impedindo que ela se agregue”, disse Richard Oakley, diretor associado de pesquisa e inovação da Alzheimer’s Society UK, que financiou o estudo.

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A tau é uma proteína naturalmente presente que ajuda a estabilizar as células nervosas no cérebro. No entanto, essas proteínas podem se tornar problemáticas quando se agrupam, formando longos fibrilos que prejudicam a função celular.

Os aglomerados anormais de tau são conhecidos como emaranhados neurofibrilares (NFTs) — um sinal característico da doença de Alzheimer, uma condição neurodegenerativa que afeta cerca de 7 milhões de americanos.

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Agora, uma equipe internacional liderada pela Universidade de Lancaster, no Reino Unido, afirma ter desenvolvido um medicamento chamado RI-AG03, que visa e bloqueia dois “pontos quentes” onde a agregação da tau tende a ocorrer.

“Existem duas regiões da proteína tau que agem como um zíper, permitindo que ela se agregue”, explicou Amritpal Mudher, professor de neurociência na Universidade de Southampton. “Pela primeira vez, temos um medicamento que é eficaz em inibir essas duas regiões.”

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Pesquisadores da Universidade de Southampton administraram o medicamento a moscas da fruta que apresentavam tau tóxica, observando que o tratamento suprimia a neurodegeneração e prolongava a vida das moscas em cerca de duas semanas. A expectativa de vida média de uma mosca da fruta é de 40 a 50 dias.

Pesquisadores do Centro Médico da Universidade do Texas Southwestern também testaram o medicamento em células geneticamente modificadas, constatando que ele reduzia a agregação de tau. Os resultados foram publicados na quinta-feira na revista Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association.

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A equipe planeja testar o RI-AG03 em roedores antes de iniciar os ensaios clínicos. No entanto, terapias promissoras baseadas em tau falharam em ensaios clínicos anteriores.

“É importante notar que o estudo está em suas fases iniciais, então ainda não sabemos se funcionará ou se será seguro para humanos, mas é um desenvolvimento empolgante e estamos ansiosos para ver onde isso nos levará”, afirmou Oakley.

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Atualmente, não existe cura para a doença de Alzheimer, mas certos medicamentos visam desacelerar o declínio cognitivo em pessoas afetadas.

A Dra. Liron Sinvani — diretora dos serviços de hospital geriátrico do North Shore University Hospital, que não esteve envolvida na nova pesquisa — afirmou que o RI-AG03 é “mais direcionado do que os tratamentos atuais, o que pode torná-lo mais seguro, com menos efeitos colaterais”.

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“Embora essas descobertas sejam muito empolgantes e possam proporcionar um tratamento muito necessário para esta doença devastadora, é importante ressaltar que há um trabalho significativo a ser feito”, acrescentou Sinvani. “Isso inclui testes para verificar se o RI-AG03 é eficaz em prevenir com segurança o acúmulo da proteína tau em pessoas e, mais importante, se isso se traduz em um benefício clínico, ou seja, se previne ou desacelera a progressão da doença de Alzheimer.”

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