Saúde

Ministério da Saúde lança diretrizes para eliminar a meningite

(Universal Images/Getty Images)

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O Ministério da Saúde lançou na quinta-feira (03) as diretrizes do “Plano Nacional para o Enfrentamento às Meningites até 2030”, posicionando o Brasil como o primeiro país na região das Américas a estruturar um plano estratégico voltado para essa questão.

O documento reafirma o compromisso do país com o Roteiro Global da Organização Mundial da Saúde (OMS), estabelecido em 2021, que visa combater epidemias em todo o mundo e reduzir em 70% as mortes causadas por elas até 2030.

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O lançamento das diretrizes ocorreu em uma cerimônia em Brasília, em homenagem ao Dia Mundial de Combate às Meningites, celebrado em 5 de outubro, e foi promovido pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Durante o evento, a secretaria também divulgou o Informe Epidemiológico das Meningites no Brasil.

A secretária da SVSA, Ethel Maciel, enfatizou a importância da colaboração entre os governos estaduais e municipais, afirmando que o combate à meningite é uma prioridade e que estão dedicados a fortalecer as ações de prevenção, garantindo que todos os brasileiros tenham acesso ao diagnóstico e tratamento adequados.

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O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti, também ressaltou a relevância do Brasil na luta contra a doença. De 2010 a 2023, foram registrados mais de 226 mil casos de meningite no país, o que representa uma média de 44 casos diários, um tema que merece total atenção.

O evento contou com a presença de personalidades que superaram a doença, como o influenciador digital Ivan Baron, que compartilhou sua experiência pessoal. Ele contraiu meningite aos 3 anos e destacou a dificuldade enfrentada não apenas por ele, mas também por seus pais, ressaltando que o apoio do Sistema Único de Saúde (SUS) foi fundamental em sua reabilitação. Baron também destacou a importância de um olhar humanizado para os pacientes, lembrando o impacto que as palavras de um médico podem ter na vida de uma criança.

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O atleta Caio Bonfim, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 na marcha atlética, também superou a meningite na infância, a qual descreveu como uma “dura batalha”. Ele contraiu a doença aos 7 meses e atribui sua vitória ao apoio dos pais, sentindo-se inspirado ao ver tantas histórias se conectando.

O plano nacional será fundamentado em cinco pilares: prevenção e controle de epidemias; diagnóstico e tratamento; vigilância epidemiológica; apoio e assistência às pessoas afetadas; e comunicação e participação social. Ethel Maciel apresentou as diretrizes do plano, que buscam enfrentar desafios críticos, como a falta de monitoramento de sorotipos e a baixa cobertura vacinal. Ela destacou a necessidade de superar dificuldades assistenciais e garantir um sistema de informações eficaz que permita a notificação adequada das meningites.

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A meningite pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas, sendo as meningites virais e bacterianas as mais relevantes para a saúde pública devido à alta incidência e ao potencial de surtos. De modo geral, as infecções bacterianas são mais graves que as virais. No Brasil, o Sistema Único de Saúde oferece vacinas contra meningite bacteriana dos sorogrupos A, C, W e Y, sendo a infecção mais comum no país a do sorogrupo C.

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