Saúde

Laboratório emitiu “dezenas” de resultados falsos para HIV, incluindo exames de crianças, diz MP

Reprodução/PCSLAB

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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou à Justiça nesta quinta-feira (17) um pedido de prorrogação da prisão temporária dos quatro investigados no caso de transplantes realizados com órgãos infectados por HIV. A promotora Elisa Ramos Pittaro Neves, responsável pela manifestação, revelou informações alarmantes sobre o laboratório envolvido no caso, o PCS Lab Saleme, e seus profissionais.

De acordo com a promotora, o laboratório e seus funcionários já emitiram “dezenas de resultados com falso positivo e falso negativo para HIV”, incluindo em exames realizados em crianças. Esse histórico, segundo ela, é um dos principais motivos para a solicitação da prorrogação das prisões, uma vez que os investigados respondem a “inúmeras ações indenizatórias por danos morais e materiais” relacionados aos erros nos diagnósticos, relatou a TV Globo.

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Reiteração de condutas perigosas

Elisa Neves destacou em sua representação que a recorrência de tais erros demonstra “total indiferença com a vida e a integridade física e psicológica de seus clientes, e da população como um todo”. Essa postura, segundo a promotora, agrava ainda mais a gravidade dos crimes em investigação.

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O MP-RJ solicitou à Justiça mais tempo para a continuidade das investigações, afirmando que a complexidade do caso e o número de vítimas exigem uma investigação minuciosa. “Apesar das investigações estarem transcorrendo de forma regular, a gravidade dos delitos, o número de vítimas e a conduta reiterada dos investigados demandam tempo para que a investigação transcorra de forma regular”, argumentou a promotora no documento enviado ao judiciário.

Investigação em andamento

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O caso ganhou notoriedade após revelações de que órgãos transplantados em pacientes no Rio de Janeiro estavam contaminados com o vírus HIV, levantando sérias questões sobre a segurança e a fiscalização dos processos médicos e laboratoriais. A continuidade das investigações é vista como crucial para identificar todos os envolvidos e as falhas que permitiram a ocorrência desses erros graves.

Com a extensão das prisões temporárias, o MP espera coletar mais evidências que possam reforçar a acusação e esclarecer o envolvimento de todos os investigados no esquema. A Justiça ainda deve decidir sobre o pedido nas próximas semanas.

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