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Jornalista Preso por Tráfico de Drogas em Santos é Picado por Aranha na Cela e corre risco de amputação

O jornalista e ex-apresentador Marcelo Carrião, preso por tráfico de drogas no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, no litoral de São Paulo, corre o risco de ter a perna amputada após ser picado por uma aranha-marrom dentro da cela. A informação foi fornecida pelo advogado de Carrião, Marcelo José Cruz, à TV Tribuna, que acusa a negligência da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) neste caso.

Segundo Cruz, Carrião está com uma grave infecção e fortes dores na perna direita há cerca de 15 dias, em decorrência da picada. O advogado afirma que, diante da piora do quadro, ele solicitou atendimento médico de urgência, mas o jornalista só foi levado ao Pronto Socorro de São Vicente na tarde de segunda-feira (18).

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No hospital, Carrião recebeu soro contra o veneno da aranha, mas, de acordo com a defesa, o local não teria condições adequadas para tratar a infecção. “O Pronto Socorro não tem estrutura para lidar com esse tipo de caso”, declarou Cruz. “É um espaço precário e precário, onde o jornalista não recebeu o tratamento adequado.”

Em nota oficial, a SAP nega que Carrião tenha sido picado por uma aranha e afirma que o detento recebeu pronto atendimento no CDP assim que solicitado. A secretaria informa que Carrião foi levado ao Pronto Socorro na segunda-feira, onde foi descartada a possibilidade de picada de aranha e diagnosticado um “ferimento não especificado”. A SAP ainda ressalta que não há sinais de necrose ou edema na perna do jornalista e que ele recebeu alta médica no mesmo dia.

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O jornalista foi preso no final de fevereiro, junto com outros oito suspeitos, em uma operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas em Santos. Na ação, a polícia encontrou três estufas de plantação de maconha em uma casa no bairro Vila Matias. Carrião é apontado como um dos “fornecedores” dos entorpecentes.

Diante da situação, o advogado Marcelo José Cruz pede a transferência de Carrião para um presídio com melhor estrutura ambulatorial. “Esperamos que o jornalista seja transferido para um local que possa oferecer o tratamento adequado à sua condição”, disse Cruz.

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou, em segunda instância, um pedido de liminar de habeas corpus para a soltura de Carrião. A defesa ainda pode recorrer da decisão.

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