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Gilmar Mendes arquiva inquérito contra Valdemar Costa Neto por suposta propina da Odebrecht

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, arquivou uma investigação contra o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que era acusado de ter recebido propina da antiga Odebrecht, atualmente chamada de Novonor.

O inquérito, que estava em tramitação desde 2017, foi instaurado com base em delações premiadas de ex-executivos da empreiteira no âmbito da Lava Jato.

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No entanto, segundo o ministro, durante todo o período da investigação, não foram obtidas provas consistentes que pudessem confirmar as alegações feitas pelos delatores.

Além de Costa Neto, o arquivamento também abrange as acusações contra o ex-deputado federal Milton Monti, que na época dos fatos também era filiado ao PL, mas desde 2022 está no PSD.

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Ambos eram suspeitos de terem recebido vantagens indevidas da Odebrecht para assegurar à empresa a execução das obras da Ferrovia Norte-Sul, conduzida pela Valec, uma empresa pública.

Gilmar Mendes destacou que, ao longo de toda a instrução processual, não surgiram indícios suficientes de autoria e materialidade que justificassem a continuidade do inquérito, e que mantê-lo seria um constrangimento ilegal.

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Ele ressaltou que a fase inicial e preliminar da investigação já se arrasta por mais de sete anos, sem que a autoridade policial ou o Ministério Público apresentassem qualquer perspectiva de conclusão.

O ministro do STF também observou que as declarações dos colaboradores foram isoladas e genéricas, sem elementos robustos de corroboração, o que as torna insuficientes para configurar uma justa causa mínima.

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No entanto, Gilmar Mendes ponderou que o caso poderá ser reaberto caso surjam novas provas, conforme previsto no Código de Processo Penal.

A decisão foi encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR) para ciência.

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