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Houthis atacam navio britânico no Golfo de Aden

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Os rebeldes Houthi, do Iêmen, assumiram a responsabilidade por três ataques a navios no Golfo de Aden, na costa do Iêmen, nesta segunda-feira (13).

Um dos navios, o “RUBYMAR”, de bandeira britânica, foi gravemente danificado e corre o risco de afundar.

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Os outros dois navios, o “Sea Champion” (bandeira grega) e o “Navis Fortuna” (bandeira das Ilhas Marshall), ambos de propriedade americana, também foram atacados, mas a extensão dos danos ainda não foi divulgada.

Em um comunicado, o porta-voz militar Houthi, Yahya Sarea, disse que os ataques foram realizados em resposta à “agressão contra o Iêmen” e em apoio ao povo palestino.

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Ele também disse que as unidades Houthi continuarão a realizar ataques contra “alvos hostis” no Mar Vermelho e no Mar Arábigo.

A Marinha britânica confirmou o ataque ao “RUBYMAR” e disse que a tripulação foi evacuada em segurança.

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A União Europeia deve aprovar nesta segunda-feira (13) uma missão naval no Mar Vermelho para proteger navios mercantes dos ataques Houthi.

Os ataques Houthi causaram grande preocupação na comunidade internacional, pois ameaçam a segurança do tráfego marítimo em uma das rotas mais importantes do mundo.

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Detalhes dos ataques:

  • Navio: RUBYMAR
  • Bandeira: Britânica
  • Proprietário: Companhia britânica com sede em Londres
  • Operador: Companhia com sede no Líbano
  • Local do ataque: 35 milhas ao sul de Al Mokha, Iêmen
  • Danos: Graves, com risco de afundar
  • Tripulação: Evacuada em segurança

Outros navios atacados:

  • Navio: Sea Champion

  • Bandeira: Grega

  • Proprietário: Americano

  • Danos: Não especificados

  • Navio: Navis Fortuna

  • Bandeira: Ilhas Marshall

  • Proprietário: Americano

  • Danos: Não especificados

Desde 19 de novembro, os houthis lançaram cerca de trinta ataques contra navios mercantes de diferentes países que navegavam pelo mar Vermelho, o golfo de Aden e o estreito de Bab al Mandeb, afirmando que os navios pertenciam a Israel ou estavam indo para um porto israelense. A tensão na região levou as principais companhias marítimas do mundo a continuarem ajustando suas rotas para evitar cruzar pelo mar Vermelho, por onde passa 8% do comércio mundial de cereais, 12% do comércio de petróleo e 8% do comércio mundial de gás natural liquefeito.

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Com informações EFE

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