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EUA derrubam drones houthis no Mar Vermelho em resposta a ameaça à navegação

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (28) que suas forças derrubaram cinco drones lançados pelos rebeldes xiitas houthis do Iêmen contra navios no sul do Mar Vermelho, uma via estratégica para o comércio mundial, ameaçada desde novembro passado pelos ataques desse grupo insurgente pró-iraniano.

O Comando Central dos EUA (CENTCOM) disse, em comunicado, que os eventos ocorreram na noite de terça-feira para quarta-feira, quando “aeronaves americanas e um navio de guerra da coalizão derrubaram cinco veículos aéreos não tripulados (UAV) houthis de ataque unidirecional (OWA), apoiados pelo Irã, no Mar Vermelho”.

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Destacou que “as forças do CENTCOM identificaram os UAVs, provenientes de áreas controladas pelos houthis, e determinaram que representavam uma ameaça iminente para os navios mercantes e os navios da Marinha dos EUA na região”. Enfatizou que “essas ações protegerão a liberdade de navegação e tornarão as águas internacionais mais seguras para a Marinha dos EUA e os navios mercantes”.

Os houthis, um movimento político-religioso apoiado pelo regime iraniano, se levantaram em armas em 2014 contra o governo iemenita internacionalmente reconhecido, e desde então controlam Sanaa e vastas regiões do norte, centro e oeste do Iêmen, um país devastado pela guerra, cujas costas se estendem até o Estreito de Bab el-Mandeb.

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Desde meados de novembro, os houthis têm lançado dezenas de drones e mísseis navais em direção ao Mar Vermelho em protesto contra a guerra em Gaza, e seus líderes têm afirmado repetidamente que os recentes ataques dos EUA e do Reino Unido contra suas posições não os dissuadirão de continuar atacando navios israelenses ou vinculados a Israel.

Os Estados Unidos e o Reino Unido impuseram sanções nesta terça-feira contra várias pessoas e entidades ligadas aos rebeldes iemenitas houthis, incluindo o subcomandante e “número dois” da Força Quds da Guarda Revolucionária Iraniana e uma empresa responsável pelo transporte de produtos iranianos para posterior venda e financiamento dos houthis.

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O Departamento do Tesouro dos EUA, em cooperação com o governo britânico, tomou medidas contra o subcomandante da Força Quds, Mohammad Reza Fallahzadeh, bem como Ibrahim al Nashiri, um membro dos houthis que tem fornecido “apoio militar significativo” ao grupo iemenita. Além disso, várias unidades da Força Quds foram afetadas.

As sanções também afetam a empresa ARTURA, operada pela empresa Cap Tees Shipping, estabelecida em Hong Kong, e supostamente envolvida no transporte de bens para posterior venda aos rebeldes houthis e à Guarda Revolucionária Iraniana. “Al Nashiri foi designado após evidências de que agiu direta ou indiretamente em nome dos houthis”, disse.

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“Os lucros gerados por essas redes ilícitas possibilitam as atividades dos houthis, incluindo inúmeros ataques terroristas na região perpetrados por meio do uso de drones e mísseis”, disse o Tesouro dos EUA, que afirma que a medida está alinhada com a “recente designação do Departamento de Estado”, que incluiu os houthis em sua lista de terroristas devido aos “contínuos ataques ao comércio marítimo internacional no Mar Vermelho e no Golfo de Aden”.

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