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Parlamento Europeu acusa Putin por “assassinato” de Navalny e exige investigação

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O Parlamento Europeu aprovou nesta quinta-feira uma declaração expressando seu “firme” repúdio ao “assassinato” do opositor russo Alexei Navalny pelo presidente Vladimir Putin.

“O governo russo e Vladimir Putin carregam pessoalmente a responsabilidade penal e política pelo assassinato de seu opositor mais proeminente, Alexei Navalny”, que cumpria uma sentença “infundada e politicamente motivada” em uma prisão no Círculo Polar Ártico, diz o texto, que recebeu o apoio de 506 membros do Parlamento Europeu, com apenas 9 votos contrários e 32 abstenções. Em seguida, exige-se uma investigação internacional “independente e transparente” sobre as circunstâncias exatas da incomum morte do ativista, que permitam “garantir a responsabilização e a justiça” neste caso.

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Além disso, os eurodeputados instaram as autoridades russas a permitirem que os familiares do ativista realizem seu funeral nesta sexta-feira em uma igreja do distrito de Marino, ao sudeste de Moscou. Este episódio ocorrerá após semanas de luta de sua mãe, Lyudmila Navalnaya, para obter a custódia do corpo e permissão para velá-lo em público, junto com seus seguidores e conhecidos.

Não sabemos se o funeral será “pacífico” ou se a polícia irá intervir e prender “aqueles que vierem para se despedir”, disseram seus familiares, que temem que as cenas de 16 de fevereiro passado, em monumentos e praças de todo o país, com seguidores homenageando e protestando pela morte do ativista, se repitam nas próximas horas.

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Por fim, o documento expressa seu “mais profundo pesar” à família e colegas de Navalny, especialmente à sua esposa Yulia Navalnaya, a quem manifestaram seu “total apoio” em sua determinação de continuar o trabalho de seu parceiro, e insta à retirada “imediata e incondicional” de todas as acusações “arbitrárias” contra outros presos políticos e detidos injustamente.

O pronunciamento do Parlamento se soma ao de outros líderes da comunidade europeia, como o presidente francês, Emmanuel Macron; o presidente dos EUA, Joe Biden; o chanceler alemão, Olaf Scholz; e a presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, que, ao saberem da notícia, não demoraram a apontar o Kremlin.

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“O que aconteceu com Navalny é mais uma prova da brutalidade de Putin, ninguém deve ser enganado, Putin é responsável pela morte de Navalny”, afirmou Biden, enquanto Macron exigiu “explicações imediatas” por parte da Rússia.

Por sua vez, Yulia agradeceu a iniciativa dos parlamentares, mas os alertou de que esse tipo de ação não tem efeito sobre Putin, que consegue continuar com seu autoritarismo de qualquer forma.

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“Se realmente querem derrubar Putin, precisam ser inovadores e parar de serem chatos. Não podem prejudicá-lo com outra resolução ou outro pacote de sanções que não se diferenciam dos anteriores, ou pensando que ele é alguém com princípios morais. Não estamos lidando com um político, mas sim com um monstro”, disse a viúva durante seu discurso.

“Ele passou fome em uma cela minúscula, isolado do mundo exterior, sem visitas, ligações ou cartas”, exemplificou nesse sentido.

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(Com informações da EFE)

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