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Médica suspeita de emitir laudos falsos de câncer é investigada em Pato Branco

A médica Carolina Biscaia está sendo alvo de uma investigação da Polícia Civil em Pato Branco, no oeste do Paraná, após suspeitas de emitir laudos falsos de câncer de pele. O inquérito teve início quando uma paciente, ao não receber o resultado do exame, foi ao laboratório e descobriu um diagnóstico diferente do informado pela profissional, levando-a a denunciar o caso à polícia.

Até a última quinta-feira (29), nove vítimas já haviam apresentado denúncias. Pelo menos oito delas passaram por procedimentos de ampliação de margens, onde parte da pele suspeita de câncer seria retirada. O delegado Helder Andrade Lauria informou que uma operação realizada na sexta-feira (23) apreendeu laudos na residência da médica, encaminhados ao Instituto de Criminalística para verificar a autenticidade, juntamente com computadores, celulares e documentos que auxiliarão nas investigações.

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O procedimento cirúrgico, conduzido no próprio consultório da médica, varia de R$ 3 mil a R$ 5 mil por paciente, de acordo com informações da polícia.

O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) foi acionado e anunciou a abertura de uma sindicância para investigar possíveis desvios éticos por parte da médica. O processo tramitará sob sigilo, assegurando o contraditório e a ampla defesa, de acordo com o Código de Processo Ético-profissional da instituição.

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Criminalmente, caso seja comprovada a fraude, a médica poderá enfrentar acusações de estelionato e lesões corporais, com penas que somadas podem alcançar até seis anos de prisão.

Segundo relatos da polícia, durante as consultas, a médica examinava pintas e manchas dos pacientes, afirmando que algumas poderiam ser cancerígenas. Posteriormente, realizava a retirada de material para encaminhamento a um laboratório. Na reconsulta, apresentava aos pacientes laudos suspeitos de falsificação, diagnosticando câncer de pele. As investigações indicam que a médica então marcava procedimentos de ampliação de margens.

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A investigação teve início após duas pacientes compartilharem a falta de entrega dos laudos pela médica, levando uma delas a exigir o exame no laboratório. Ao receber o laudo original, suspeitas de fraude foram levantadas, e o laboratório, sem envolvimento no caso, também denunciou a médica, colaborando com as autoridades no desdobramento do caso.

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