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O marketeiro argentino Fernando Cerimedo, conhecido por seu trabalho na campanha eleitoral do presidente da Argentina, Javier Milei, fez comentários ironizando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio das redes sociais, garantindo que ele não seria perseguido ao visitar o país.
Moraes embarcou para Buenos Aires, capital argentina, com o propósito de participar do Seminário “Atualização do Código Civil Brasil – Diálogo com o Código Civil Argentino”, promovido pela revista Justiça e Cidadania. O evento ocorreu na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, entre 29 de fevereiro e 1º de março.
Em uma postagem no Twitter, Cerimedo ironizou a situação, sugerindo que Moraes aproveitasse para visitar a Patagônia e conhecer as baleias, sem preocupações quanto a possíveis acusações. O comentário faz referência a uma investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta “importunação” a uma baleia durante um passeio de jet ski em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.
Além disso, Cerimedo garantiu que Moraes poderia expressar livremente suas opiniões na Argentina, sem temer perseguição ou censura. Vale ressaltar que, em janeiro de 2023, Moraes determinou a suspensão das contas nas redes sociais de alguns jornalistas brasileiros, alegando disseminação de desinformação.
“Fique à vontade e desfrute da liberdade de questionar, perguntar e até mesmo ponderar sobre teorias conspiratórias; aqui, você estará totalmente livre para fazê-lo. Você pode até solicitar o código-fonte de nossos sistemas, assim como eu fiz antes desta eleição, e eles terão prazer em compartilhar contigo”, afirmou Cerimedo.
Olá @alexandre 🇧🇷! Bem-vindo à Argentina🇦🇷. — Fernando Cerimedo (@FerCerimedo_ok) March 1, 2024
Aqui você pode ficar à vontade para comentar o que quiser. Até sobre as eleições no nosso país (um país estrangeiro para vocês) e sobre a teoria da conspiração do uso de milícias digitais e Inteligência Artificial.
Não tem problema,…
No entanto, o painel de encerramento do seminário, que contaria com a participação do ministro Alexandre de Moraes e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi cancelado devido a um atraso. A programação da Faculdade de Direito exigia o auditório para outro evento após o seminário, impossibilitando a realização do painel. Assim, a solenidade com as autoridades brasileiras foi transferida para um jantar privado organizado pelo evento.