As declarações do funcionário russo ocorreram na mesma semana em que o Parlamento da Hungria ratificou a adesão da Suécia ao bloco, o último obstáculo que o país enfrentava nesse processo.
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Na segunda-feira, após obter a luz verde de 188 parlamentares e apenas seis votos contra, o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, celebrou a decisão “histórica” de Budapeste, que assim eliminava o último obstáculo desse processo.
“Um dia histórico. Os parlamentos de todos os países da OTAN agora votaram a adesão da Suécia. Estamos prontos para assumir nossa parte de responsabilidade na segurança da OTAN”, escreveu o mandatário em uma mensagem. No entanto, a Rússia não demorou a responder a essa mensagem com outra forte advertência a todo o bloco.
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“Vamos acompanhar de perto o que a Suécia fará no bloco militar agressivo, como realizará sua adesão na prática (…) Com base nisso, construiremos nossa resposta com medidas de retaliação de caráter técnico-militar e de outro tipo”, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova.
Tanto a Suécia quanto a Finlândia apresentaram sua candidatura para ingressar na Aliança em 2022, logo após Moscou lançar sua ofensiva sobre a Ucrânia. Desde então, as nações estiveram envolvidas em negociações e várias idas e vindas, que atrasaram e até mesmo colocaram em dúvida sua adesão.
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A Finlândia obteve a luz verde dos 30 membros em 4 de abril, adicionando assim 1.300 quilômetros à fronteira direta entre a OTAN e a Rússia. No entanto, no caso de Estocolmo, o processo foi mais lento e difícil, com objeções da Turquia e da Hungria em relação aos seus compromissos de combate ao terrorismo curdo, entre outros.
Depois que a Suécia concordou em reformar sua constituição e adotar uma nova lei antiterrorista, e diante da crescente pressão internacional, o Parlamento de Ancara deu luz verde ao pedido em 23 de janeiro deste ano, deixando assim a Hungria com a última palavra sobre sua plena adesão.
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A Rússia apontou o dedo para o Ocidente por sua influência na Ucrânia.
Além de se referir às adesões ao bloco militar, Lavrov falou sobre a guerra na Ucrânia, que completou dois anos, e acusou o Ocidente, como costuma fazer em seus discursos.
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Em primeiro lugar, acusou os Estados Unidos e os aliados de terem uma atitude “beligerante” em Kiev e citou como exemplo disso a divulgação de conversas dentro das Forças Armadas alemãs, que se tornaram públicas neste sábado, sobre ataques à ponte de Kerch e o envio de mísseis Taurus às tropas de Volodymyr Zelensky.
Em seguida, afirmou que continuar com as ofensivas não é de interesse de seu país, mas que está disposto a negociar com Kiev, desde que este concorde em reconhecer seus interesses legítimos. “A crise terminará quando Kiev começar a cumprir com as normas mais elementares do direito internacional, incluindo o respeito aos direitos humanos”, afirmou a esse respeito.
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(Com informações da Europa Press)