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Ditadura de Maduro prende quinto ativista do partido opositor

Foto: Reprodução

O partido Vente Venezuela (VV), liderado por María Corina Machado, denunciou nesta terça-feira (19) que agentes do regime chavista de Nicolás Maduro detiveram Joe Villamizar, seu coordenador em uma localidade do estado de Aragua (norte), tornando-se o quinto partidário dessa líder política a ser preso em menos de dois meses.

Segundo o partido, Villamizar foi detido por oficiais do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) um dia após terem alertado sobre seu desaparecimento, cujo paradeiro – afirmam – era desconhecido desde segunda-feira.

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A defesa do partido pediu “respeito ao devido processo e aos direitos fundamentais” de Villamizar, que atuava como coordenador político no município de Girardot. Além disso, afirmaram que ele foi “injustamente detido”.

Até o momento, a Justiça venezuelana não divulgou informações sobre o caso.

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Os opositores Luis Camacaro, Juan Freites, Guillermo López e Emil Brandt, chefes regionais da campanha presidencial da oposição, foram privados de liberdade e estão acusados, segundo a defesa, de planejar ações terroristas.

Todos os detidos trabalham na campanha de Machado, escolhida em primárias como candidata presidencial da Plataforma Unitária Democrática (PUD) para as eleições de 28 de julho, nas quais Nicolás Maduro buscará um terceiro mandato consecutivo.

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No domingo passado, Machado acusou Maduro de cometer “violações graves” dos acordos assinados para as eleições presidenciais, responsabilizando-o pelas prisões de opositores e por “tentar impedir” sua candidatura. A ex-deputada de 56 anos não pode se inscrever para a disputa de julho devido a uma inabilitação imposta pela Contraladoria, que a impede de ocupar cargos públicos até 2036.

Suposto plano de golpe de Estado

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Por outro lado, o procurador-geral do regime chavista, Tarek William Saab, informou nesta terça-feira que dois membros do partido opositor venezuelano La Causa R, detidos em Maturín (nordeste) na semana passada por ameaças de magnicídio contra Maduro, planejavam um “golpe de Estado”.

O chefe do Ministério Público da Venezuela declarou em uma coletiva de imprensa que o plano dos capturados, identificados como José Piña e Renzo Flores, “consistia em recrutar 50 militares desertores para tomar um tanque e o arsenal de um recinto militar para realizar um golpe de Estado”.

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Saab destacou que as investigações realizadas após a prisão dos dois sujeitos determinaram que o recinto militar que pretendiam tomar é o Forte Paramaconi, em Maturín, estado de Monagas. E enfatizou que não se pode classificar esses cidadãos fora da lei como “presos ou perseguidos políticos”, como os define um setor da oposição, pois cometeram crimes.

O promotor lembrou que “todas essas tramas” foram judicializadas “para que as pessoas possam viver em paz” e que os acusados “são pessoas que falam em matar e desviar o caminho da democracia”.

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Após a recente prisão de Piña e Flores, que ocorreu quando interceptaram várias mensagens de WhatsApp em que discutiam seus planos, as investigações revelaram que alguns desses textos eram direcionados a Warner Jiménez, ex-prefeito de Maturín e membro do partido opositor Voluntad Popular. Saab ressaltou que Jiménez atualmente está foragido da Justiça venezuelana porque “tem dois casos de corrupção e um de lavagem de dinheiro”.

Como parte das investigações, até o momento, foram realizadas 17 operações de busca e apreensão em pessoas “que mantinham contatos contínuos de natureza conspiratória com este cidadão, para determinar se algum deles está envolvido nesta conspiração”, disse o funcionário.

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(Com informações da EFE)

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