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CEO da Yoozoo Games é condenado à morte na China por envenenar colegas de trabalho

(AP)

Um tribunal da cidade oriental chinesa de Xangai condenou à morte um homem nesta sexta-feira (22) por envenenar premeditadamente seus colegas de trabalho. O crime resultou na morte de um deles e causou graves lesões a outros quatro.

O réu, identificado como Xu Yao, foi condenado à pena capital após ser considerado culpado de homicídio e de introduzir “substâncias perigosas” no ambiente de trabalho, segundo comunicado divulgado pelo Tribunal Intermediário de Xangai Número 1 em sua conta oficial no Weibo.

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De acordo com o tribunal, entre 14 e 15 de dezembro de 2020, Xu envenenou a comida de seu colega Lin Qi após um conflito relacionado à gestão e operação da empresa. O envenenamento resultou na morte de Lin Qi.

Lin Qi era presidente da empresa de videogames Yoozoo Games e fundador da produtora da trilogia “O Problema dos Três Corpos” para a plataforma de streaming Netflix.

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Além disso, entre setembro e dezembro de 2020, Xu contaminou bebidas e outros artigos em um escritório, o que levou ao envenenamento de outros quatro colegas, segundo o tribunal.

As autoridades prenderam Xu em 18 de dezembro de 2020.

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“O réu Xu Yao matou deliberadamente pessoas por envenenamento e colocou em risco a segurança pública. Seu motivo criminal é extremamente desprezível e deve ser severamente punido de acordo com a lei”, declarou o tribunal.

Lin fundou a Yoozoo em 2009 e, em 2014, adquiriu os direitos cinematográficos da popular novela de ficção científica “O Problema dos Três Corpos”, aclamada por figuras públicas como Barack Obama e Mark Zuckerberg.

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Em fevereiro de 2020, a Yoozoo anunciou um acordo com a Netflix para a produção de uma série em inglês baseada na trilogia.

O empresário figurava na 870ª posição da lista das pessoas mais ricas da China elaborada pela revista Hurun, com uma fortuna estimada em 6,8 bilhões de yuans (US$ 1,041 bilhão).

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As autoridades chinesas não fornecem dados oficiais sobre o número de condenados à morte, mas, de acordo com o relatório de 2019 sobre a pena capital da Anistia Internacional, estima-se que “milhares de execuções sejam realizadas na China”.

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