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Agentes da Polícia Federal desencadearam uma operação na manhã deste domingo (24) no Rio de Janeiro, cumprindo 12 mandados de busca e apreensão, além de 3 de prisão. Entre os detidos estão o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa. Os mandados foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
O presidente do União Brasil Nacional, Antonio de Rueda, anunciou que solicitará à Comissão Executiva Nacional a abertura de processo disciplinar contra Chiquinho Brazão, com a possibilidade de sua expulsão do partido e cancelamento de filiação partidária. Apesar de estar filiado ao União Brasil, o parlamentar já não mantinha vínculos com o partido e havia solicitado autorização ao Tribunal Superior Eleitoral para se desfiliar.
Segundo informações preliminares da investigação, os detidos são os principais suspeitos dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, além de serem apontados como responsáveis pela tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves, assessora de Marielle.
A suposta motivação por trás do crime teria sido um conflito entre Marielle Franco e Chiquinho Brazão em relação a um projeto de lei proposto por Brazão, que buscava regularizar terrenos controlados pela milícia. Marielle se opunha firmemente ao projeto e era vista como um obstáculo dentro da Câmara de Vereadores.