O filme “História de um Casamento” retrata a separação de um casal, detalhando suas diferentes fases e emoções com as quais muitos espectadores podem se identificar. Outro exemplo é “La Odisea de los Giles”, onde moradores de uma cidade na Argentina lidam com o trauma de serem enganados e planejam recuperar suas economias perdidas. O cinema muitas vezes atua como espelho da vida, inspirando a cineterapia, que utiliza filmes como suporte psicológico em diversos problemas.
A cineterapia, apoiada por profissionais como a Dra. Sara Zusman de Arbiser, usa filmes para explorar questões psicológicas, fornecendo benefícios como aumento do engajamento terapêutico e redução da ansiedade. Pía Rojas, do Hospital Pichilemu, Chile, destaca a eficácia da cineterapia na educação comunitária, usando filmes para debater questões como violência familiar e emocional.
A prática da cineterapia envolve o paciente identificando-se com personagens, explorando emoções e refletindo sobre temas pessoais. Estudos mostram sua eficácia em pacientes psiquiátricos e no aconselhamento escolar, abordando conflitos familiares e estimulando a reconceituação em jovens com esquizofrenia.
Os benefícios da cineterapia incluem preparar para mudanças, permitir a expressão emocional, fornecer insights sobre problemas pessoais e inspirar o autodesenvolvimento. Por meio da identificação com personagens e reflexão sobre a história, os filmes podem motivar e ensinar, promovendo a autorreflexão e o aprendizado pessoal.