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Estado Islâmico detalha Plano do Ataque em Moscou e Fuga dos Terroristas

© Comitê Investigativo Russo/TASS

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) divulgou que os quatro responsáveis pelo ataque à sala de concertos Crocus City Hall, no noroeste de Moscou, fugiram do local depois que suas armas pararam de funcionar “repentinamente”. A informação foi veiculada nesta sexta-feira pela revista semanal Al Naba, associada ao grupo terrorista.

De acordo com a publicação, os suspeitos foram cercados em um bosque enquanto tentavam fugir após o ataque da semana passada. O atentado, ocorrido em 21 de março, deixou mais de 140 mortos, segundo autoridades russas.

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Os terroristas receberam instruções para abrir fogo contra as pessoas na sala de concertos com suas metralhadoras. Além disso, um dos suspeitos recebeu a tarefa de incendiar o local com bombas e materiais inflamáveis, com o objetivo de dificultar qualquer operação de resgate.

A revista relatou que cerca de 200 pessoas foram baleadas antes que algumas das armas dos atacantes falhassem, mas eles continuaram o ataque e mataram todas as pessoas que encontraram pelo caminho antes de deixarem o local.

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Por outro lado, a publicação sugeriu que as autoridades russas culpam seus oponentes no Ocidente pelo ataque, em uma aparente referência à Ucrânia, para não reconhecerem o “grande fracasso” diante dos combatentes do grupo terrorista.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia informou a detenção de onze pessoas relacionadas ao atentado, quatro das quais participaram do ataque e resistiram durante a prisão em uma estrada na região de Briansk, próxima à Ucrânia, para onde, segundo as autoridades russas, supostamente pretendiam escapar.

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Rússia admite ataque de islamistas em Moscou, mas insiste em buscar uma “ligação ucraniana”.

O ISIS-K, ou Estado Islâmico de Khorasan, é um grupo terrorista extremamente violento e audacioso, que recentemente chocou o mundo com um ataque em Moscou. Originado como uma dissidência do Estado Islâmico, os talibãs afegãos eram seus principais inimigos até então. No entanto, o ataque na sala de concertos Crocus City Hall, onde mais de 130 pessoas perderam a vida, revelou sua crescente ambição e brutalidade.

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Esta facção “halcón” do Estado Islâmico demonstrou sua capacidade de planejar e executar ataques de grande escala, além de propagandear suas ações de maneira eficiente através de plataformas como o Telegram. O ataque em Moscou marcou sua entrada no cenário global de terrorismo.

Criado em 2015 por extremistas que adotaram uma interpretação radical do Islã, o ISIS-K tem como alvo principal o estabelecimento de um Califado na região do Khorasan, que abrange partes do Afeganistão, Paquistão, Irã e outros países vizinhos. Seus métodos incluem atentados a civis, ataques a governos locais e a perseguição de grupos minoritários, como os hazaras.

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Apesar de enfrentar adversidades, como a diminuição do número de combatentes para cerca de 1.500-2.000 em 2021, o ISIS-K continua representando uma ameaça significativa. Seu perfil internacional cresceu após a retirada das tropas dos EUA do Afeganistão, e desde então tem enfrentado os talibãs em batalhas sangrentas.

A profundidade de sua ligação com o Estado Islâmico original ainda não está totalmente esclarecida, mas sua intenção de estabelecer um califado na Ásia Central e Meridional é clara. Sua capacidade de realizar ataques surpreendentes e a possibilidade de projetar suas operações para além da região são motivo de preocupação para as autoridades ocidentais e globais de segurança.

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Antes do ataque em Moscou, o ISIS-K já havia realizado outros ataques notáveis, incluindo o atentado suicida no aeroporto internacional de Cabul em agosto de 2021, que resultou na morte de 13 soldados americanos e quase 170 civis.

O mundo agora enfrenta o desafio de combater essa ameaça global, que não apenas representa um perigo para a estabilidade regional, mas também para a segurança internacional como um todo.

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