Wellington da Silva Rosas, que confessou ter esganado e matado a filha Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos, no último domingo (24), cumpria pena por roubos e tráfico de drogas em regime aberto.
Ele estava em liberdade desde abril de 2023, após progressão de regime concedida pela Justiça.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), a progressão foi concedida devido ao bom comportamento de Wellington no presídio.
O pai, que já cumpria pena por roubos e tráfico de drogas em regime semiaberto, havia sido beneficiado pela Justiça com a progressão para o regime aberto em abril de 2023, por bom comportamento. Tal benefício permitiu-lhe residir em um apartamento na Bela Vista, Centro da capital, enquanto trabalhava em uma doceria próxima.
Segundo relatos policiais, Wellington teria confessado o assassinato de sua filha após uma discussão sobre a mãe dela, da qual ele estava separado há alguns meses. A polícia informou que o homem alegou ter ficado com raiva da garota, acreditando que ela teria influenciado a mãe a se separar dele e a se envolver com outros pretendentes.
O crime macabro não parou por aí. De acordo com informações obtidas, após assassinar Rayssa, Wellington teria dormido com o corpo da vítima em seu apartamento. Na noite seguinte, ele teria transportado o corpo da filha em uma caixa para fora do prédio. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que ele deixava o local.
A comunidade está perplexa com a brutalidade do crime, especialmente pela relação de parentesco entre vítima e algoz. As autoridades estão investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e garantir que a justiça seja feita. O Ministério Público e a Justiça estão acompanhando de perto os desdobramentos deste caso que abala a sociedade.