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Novos medicamentos contra obesidade prometem, mas enfrentam desafios de acesso e custo

A adesão aos tratamentos medicamentosos prescritos pelos médicos apresenta desafios significativos, como evidenciam diversos estudos. Sejam estatinas, medicamentos para hipertensão, controle do açúcar no sangue ou para asma, uma parcela substancial dos pacientes não inicia ou abandona o uso dessas medicações.

Este fenômeno, denominado pelos profissionais de saúde como “não adesão”, reflete uma tendência humana conhecida de resistência aos tratamentos. Suas consequências incluem não apenas perdas de vidas humanas, mas também custos médicos consideráveis, que poderiam ser evitados.

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No entanto, uma nova perspectiva emerge com o surgimento de medicamentos eficazes no combate à obesidade, como Wegovy e Zepbound. Estes tratamentos têm se destacado por sua eficácia em auxiliar na perda de peso e sua manutenção. Embora ainda seja cedo para afirmar sua efetividade definitiva e exista escassez de dados sobre a adesão a esses novos medicamentos, observa-se uma surpreendente disciplina por parte dos pacientes em relação à sua administração.

Algumas barreiras iniciais precisam ser superadas por parte dos pacientes, como demonstrado por uma pesquisa nacional, na qual a maioria dos entrevistados perdeu o interesse em iniciar o tratamento ao ser informada sobre a possibilidade de reganho de peso após a interrupção do medicamento.

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Além disso, estudos de menor escala indicam que muitos pacientes deixam de renovar suas prescrições por períodos prolongados, possivelmente devido a efeitos colaterais, dificuldades de acesso aos medicamentos ou questões relacionadas a planos de saúde e custos elevados.

No entanto, uma vez iniciado o tratamento, observa-se uma maior adesão por parte dos pacientes. Relatos médicos e de pacientes indicam uma disposição para continuar o uso dos medicamentos para obesidade a longo prazo, muitas vezes acompanhada pela redução ou eliminação da necessidade de outros medicamentos para condições relacionadas à obesidade.

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Embora os desafios de adesão aos medicamentos sejam generalizados, é importante notar que a não adesão aos tratamentos prescritos pode acarretar graves consequências. Estudos indicam que uma porcentagem significativa de pessoas com doenças crônicas, como hipertensão ou diabetes, simplesmente não adere aos medicamentos necessários, resultando em custos médicos desnecessários e mortes evitáveis.

Mesmo diante de eventos graves, como ataques cardíacos, a adesão aos medicamentos preventivos muitas vezes deixa a desejar, sugerindo uma complexa interação de fatores que influenciam a decisão dos pacientes de tomar seus medicamentos regularmente.

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A relutância em aderir ao tratamento medicamentoso pode ser influenciada por vários fatores, incluindo preocupações com efeitos colaterais, custos financeiros e o estigma associado à doença. Este último aspecto é particularmente relevante no contexto da obesidade, onde o uso de medicamentos pode estar ligado a questões de imagem corporal e autoestima.

Embora os medicamentos para obesidade ofereçam benefícios significativos, como a melhoria da saúde e da autoimagem, é importante reconhecer que esses tratamentos também apresentam desafios, como custos elevados, efeitos colaterais e complexidades na administração. No entanto, para muitos pacientes, os benefícios superam essas dificuldades, oferecendo uma chance de melhorar tanto a saúde física quanto o bem-estar emocional.

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