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Lula e Petro discutirão questões latino-americanas em visita oficial à Colômbia

Foto: Ricardo Stuckert/PR

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, representante do Partido dos Trabalhadores (PT), tem uma visita programada à Colômbia, com chegada prevista para terça-feira, 16 de abril. Durante sua estadia, ele realizará compromissos oficiais na quarta-feira, 17 de abril, acompanhado pelo presidente colombiano Gustavo Petro.

Em Bogotá, está previsto que os presidentes abordem diversas questões relacionadas à América Latina, como as eleições na Venezuela e a recente crise diplomática entre Equador e México.

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Após uma reunião bilateral na Casa de Nariño, sede do governo colombiano, Lula e Petro devem assinar alguns memorandos de entendimento, abordando temas como o combate ao tráfico de pessoas, cooperação cultural e policial, além de desenvolvimento agrário. Posteriormente, está programada uma declaração à imprensa, seguida de um almoço na Casa de Nariño.

Durante a tarde, é esperada a participação dos líderes no encerramento de um fórum empresarial, com foco em infraestrutura e reindustrialização.

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À noite, está agendada a cerimônia de abertura da 36ª Feira Internacional do Livro de Bogotá (Filbo). O Brasil é o país homenageado neste ano, com o tema “Ler a Natureza”. O escritor Ailton Krenak, recentemente empossado como membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), deve participar do evento.

Além dessas atividades, espera-se que Lula e Petro discutam acordos relacionados à região amazônica, dada a importância ambiental desse tema.

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Questões regionais da América Latina também estarão em destaque durante o encontro. Na semana anterior, Petro se encontrou com o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas, onde discutiram a estabilidade política na região, sem mencionar diretamente as eleições venezuelanas, marcadas para 28 de julho.

O episódio recente envolvendo a invasão da Embaixada do México em Quito por forças equatorianas também será abordado durante a visita. Após esse incidente, o governo mexicano rompeu relações diplomáticas com o Equador. Em uma ligação para o presidente mexicano, Lula expressou sua preocupação com o ocorrido, classificando-o como uma grave ruptura do direito internacional, e se comprometeu a debater o assunto com outras nações latino-americanas, inclusive na Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

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