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Nicolás Maduro tentou enviar uma mensagem ao presidente Joe Biden ao vivo pela televisão, em inglês, dois dias após o retorno das sanções dos Estados Unidos à Venezuela. No entanto, suas dificuldades para pronunciar o idioma levaram seu público às risadas.
“Digo aos negociadores para dizerem ao presidente Biden a seguinte mensagem…”, começou o líder chavista, antes de fazer uma pausa para tentar pronunciar “If you want, I want. If you don’t want, I don’t want”. No meio da frase, devido à sua pronúncia incorreta que provocou risos impossíveis de conter para o próprio público, o ditador elevou a voz tentando silenciar os presentes, mas terminou com mais tropeços. Frustrado, ele decidiu traduzir para o “caraqueño” e mostrou-se veemente para sair do momento embaraçoso: “Se você quer, eu quero. Se você não quer, eu não quero. Ponto final”.
Maduro afirmou nesta segunda-feira que seu país continuará “sua marcha econômica” com ou sem licenças dos Estados Unidos, que aprovaram um alívio das sanções sobre o petróleo venezuelano, cuja validade expira nesta quinta-feira, a menos que Washington decida prorrogar essas medidas.
“Vamos continuar, com licença, sem licença, nós não somos colônia dos EUA. A Venezuela continuará sua marcha econômica. Ninguém nos deterá, senhores dos EUA”, disse Maduro durante seu programa semanal de televisão.
Ele apontou que a administração de Joe Biden “continua chantageando” com “ameaças” de “que vão retirar a licença” que permitiu a Caracas comercializar seu petróleo sem obstáculos nos últimos seis meses, algo que considerou um método “colonialista” com o qual os EUA pretendem “tutelar a indústria petrolífera da Venezuela”.
No entanto, ele reiterou que seu regime continua conversando com o governo dos EUA, com quem “hoje ao meio-dia (segunda-feira) houve uma videoconferência”, sobre a qual ele não quis dar detalhes. “Nunca fecharei as portas do diálogo com eles”, insistiu o ditador.