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Lula e Gustavo Petro discutem proposta de plebiscito para garantir integridade nas eleições venezuelanas

Foto: EBC/Reprodução

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Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Colômbia, Gustavo Petro, discutiram uma proposta apresentada pela diplomacia colombiana durante sua reunião em 17 de abril. A proposta envolve a realização de um plebiscito para garantir a integridade e a segurança dos participantes das eleições na Venezuela, independentemente do resultado. Petro compartilhou com Lula sua proposta de diálogo para promover o que ele descreve como “paz política e democrática”, após suas conversas com Nicolás Maduro e membros da oposição ao chavismo durante sua visita a Caracas no início da semana.

Petro afirmou: “Falamos sobre a Venezuela e gostaríamos de transmitir ao presidente Lula uma proposta discutida com o presidente Maduro e a oposição. Estamos considerando a opção de um plebiscito nas próximas eleições para garantir um pacto democrático. Esse pacto deveria garantir a todos os participantes a certeza e a segurança em relação ao seu futuro, seus direitos e suas garantias políticas dentro do país.” Lula confirmou que a Venezuela e o Haiti estavam entre os temas discutidos, acrescentando que, com o esforço conjunto do Brasil e da Colômbia, a região poderia se tornar uma zona de paz.

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A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, agradeceu a resposta de Lula e Petro em relação às eleições venezuelanas, destacando que tais posicionamentos reiteram a justiça e a natureza democrática da luta da oposição. Em 28 de março, durante uma reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Brasília, Lula expressou preocupação com a situação na Venezuela, descrevendo-a como “grave” e carecendo de justificativa jurídica ou política. Essas observações surgiram após uma troca pública de palavras entre os governos brasileiro e francês.

Lula ressaltou: “É preocupante que a candidatura não tenha sido registrada. Não houve proibição judicial; aparentemente, houve dificuldades técnicas que prejudicaram o registro da candidatura. Não há justificativa jurídica ou política para impedir um adversário de concorrer. No Brasil, todos os adversários são tratados de maneira igualitária. Aqui, proibir é proibido, a menos que haja uma restrição judicial.” Ele também afirmou que o Brasil estaria observando de perto o processo eleitoral na Venezuela.

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O prazo para o registro de candidaturas nas eleições presidenciais venezuelanas encerrou-se em 25 de março. Logo depois, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), uma coligação de partidos de oposição a Maduro, declarou que havia sido impedida de registrar a candidatura de Corina Yoris. Ela foi indicada para substituir María Corina Machado, que foi proibida pela Justiça venezuelana de ocupar cargos públicos.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota expressando sua preocupação e expectativa em relação ao processo eleitoral na Venezuela. O Brasil afirmou estar pronto para cooperar com outros membros da comunidade internacional para garantir que as eleições anunciadas para 28 de julho contribuam para a normalização da vida política e o fortalecimento da democracia na Venezuela. O Brasil também reiterou seu repúdio a sanções que considera ilegais e que apenas contribuem para isolar a Venezuela e aumentar o sofrimento do povo venezuelano.

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A Venezuela respondeu à declaração do Itamaraty, criticando a posição do Brasil como “cinzenta e intrometida” e sugerindo que foi influenciada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. A Venezuela enfatizou que as declarações brasileiras demonstraram um profundo desconhecimento e ignorância da realidade política do país, exigindo respeito ao princípio da não interferência nos assuntos internos e na democracia venezuelana.

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